Sofá

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O breu da noite se fazia presente na sala, apenas uma pequena luz iluminava todo o ambiente, o deixando ainda mais convidativo para aquilo que as duas mais queriam.

Tinham dias para o amor e outros para o sexo e hoje era esse dia. Elas exalavam luxúria por todos os poros.

Ainda  no sofá entre beijos e mãos que percorriam seus corpos. Eram arranhões, puxadas no cabelo, mordidas em locais sensíveis, gemidos e frases soltas de desejo...tudo que elas estavam com vontade, elas se permitiam fazer.

Carmem ia descendo seus lábios pelo pescoço de Paula, distribuindo beijos e chupões que a morena sabia que deixariam marcas, seus lábios cobriram um dos seus seios, chupando um enquanto apalpava o outro. Derepente mordendo o mamilo de um deles, levando junto uma das mão ao sexo da menor, deslizando os lábios agora pela barriga, seus dedos acariciavam o clítores da amada, que se segurava para não gritar. Carmem se senta no sofá e a encara com um lindo sorriso no rosto, se levantando e indo em direção ao quarto, deixando a morena ali, desejando por mais.

- Aonde você vai? Cascacu? Amor? - a morena não estava entendendo nada, ficou um tempo ali esperando a loira mais ela não voltou. Se levantou do sofá e foi atrá, com passos tão fortes que poderia escuta-los, mesmo ela estando descalça. Quando chegou no quarto viu que a mulher estava na cama, deitada , a esperando.

- Demorou mein schatz! - ela tinha um ar sacana que a morena conhecia bem e adorava.

- Tava te esperando né cascacu! Você não me falou que era pra te seguir! - a morena tinha no rosto uma feição irritada, além da mulher ter acabado a brincadeira assim, do nada, ainda a deixou sozinha na sala.

- Não fica assim coração, vem, deita aqui. Vou te fazer uma massagem. - Paula deitou, Carmem se sentou em sua bunda, a morena conseguia sentir o sexo da loira pulsando contra sua pele. Aquilo era muita tortura, mais estava disposta a esperar pra ver até onde ia dar. A maior usava um óleo comestivel que afirmou esquentar em uns lugares do corpo e esfriar em outros.

Começou a massagem pelas costas da morena, sua mão firme tinha a pressão necessária para relaxar e atiçar a menor. Entre um movimento e outro, a loira se inclinava e beijava suas costas ou assoprava, revelando assim a sensação de gelado. Ela fez isso por todo o corpo da amada, por fim a virando de frente e colocando uma venda em seus olhos.

- O que é isso amor? Você não falou....- Carmem a interrompe beijando seus lábios.

- Fica quieta coração, aqui na cama quem manda sou eu! - pegando agora dois lenços de seda da morena e amarrando seus braços acima da cabeça. - Não pode abaixar as mãos, entendeu?

Paula só fez que sim com a cabeça, mais não era o suficiente. A loira então da um tapa bem estalado em sua bunda - Eu quero que você fale coração! Entendeu?

- Entendi meu amor! - ela se sentia subjugada e extremamente excitada.

- Agora eu vou brincar com você, mais você só vai poder gozar quando eu deixar. Entendeu? - a loira a olhava com desejo, Paula ali, daquela maneira era algo que a loira já queria fazer a muito tempo, mais ainda se sentia insegura de fazer, até aquela noite.

- Sim meu amor, eu entendi! - Paula passava a língua nos lábios, tinha sede de Carmem Wollinger.

Uma faísca poderia ser vista saindo dos olhos da Wollinger, aquelas palavras da morena foram o suficiente para ela não ter mais receios que poderia fazer o que queria com a mulhee que amava, sem pudor, sem medo, elas estavam juntas nesse desejo.

Carmem pegou um pequeno vibrador, ligou na velocidade média e começou a passar pelo corpo bronzeado de Paula que quando sentiu o objeto, se contorceu e sua pele ficou ouricaça. Deu algumas voltas com o objeto antes de ir ao encontro de seu sexo. Passou pela parte interna das coxas, pelos grandes lábios, a morena rebolava a cada lugar novo, gemendo baixo se deliciando com aquilo. Até que a loira foi com o objeto até seu clitóris, aos poucos foi aumentando a velocida, a morena sentia cada parte do seu corpo reagir aquilo, estava tentando se segurar, não podia gozar sem Carmem dizer que assim o poderia.

A loira então para, pegando aquele óleo novamente e passando por toda a região erógena da noiva. Ao primeiro contato ela sentiu quente, mais foi só a loira começar a assopar que tudo ficou deliciosamente gelado, seu interior se contorcia. A mais velha introduziu dois dedos na menor e continuou assoprando a parte de fora, seus dedos iam e viam com calma, queria que a morena sentisse tudo. - Por favor amor, eu não...- suas palavras quase não saíam com o orgasmo se aproximando - não vou aguentar muito...- então a loira retira os dedos novamente. Levando até a boca de Paula, que os chupou sem pudor.

Paula não conseguia mais se segurar, aquele com certeza seria o melhor orgasmo de sua vida, estava doida para dar esse prazer a sua amada também. Carmem voltava a beijar sua boca, dominando o beijo com a língua percorrendo cada espaço. Só nesse beijo Paula quase goza. - Eu falei que você poderia gozar coração? Falei? - Ela apertava um dos peitos de Paula com desejo.

- Não Carmem, não falou....mais por favor, me deixa gozar pra você! - elas estavam nesse jogo a um tempo, a morena não aguentaria muito mais.

- Só mais um pouco meu amor! - a loira se colocou sentada em uma das pernas da morena, sentindo que a mulher também estava extremamente excitada. Pensou que ela também estaria se segurando.

Carmem começou a rebolar ali, tendo seus sexos colados em seus corpos. Paula repetia o movimento, tentando mais contato com a região já sensível. Elas gemiam de desejo e falavam coisas em seus ouvidos, dificulatando ainda mais. Quando a loira percebeu que também não aguentaria por muito mais tempo, aproximou seus lábios do da morena - Vem comigo amor, vamos gozar juntas - e acabou com aquele pequeno espaço entre seus lábios, continuando o movimento de seus quadris, não demorando mais que alguns segundos para ambas terem juntas, aquela sensação de tremor por todo o corpo, o líquido sagrado escorria por suas pernas e os gemidos eram de alívio e prazer extremo alcançado.

Outra vida, mesmo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora