Assim que chegaram na recepção, foram atendidas por Madame Lu, a recepcionista as vezes jogava cartas para os hóspedes. Era conhecida na região por nunca errar uma previsão, ela até tinha um poder ou outro, mais a maioria era fofoca de bairro que ela sabia por trabalhar ali.
- Qual quarto as madames vão...... - Seu olhar ficou perdido por um tempo, como se estivesse vendo através das duas. - Alguém já falou que essa não é a primeira vez que vocês se encontram? Amor antigo, muito antigo!
As mulheres se olharam assustadas, já tinham levantado essa hipótese, até falado em regressão de casal mais na verdade não acreditavam muito nisso. - Ei! Acorda! Que história é essa? - Paula estalava os dedos na frente do rosto da ruiva, mais seu olhar continuava perdido.
- Vocês estão se procurando a muitos séculos, que bom que finalmente se acharam! Dessa vez façam tudo certo que terão uma bela e longa vida juntas. O amor é maior que tudo, até maior que a morte. Vocês são o exemplo disso! - e da mesma forma que começou, ela parou. Seus olhos voltando, ela olhou para o casal - Então, qual quarto?
- Antes, o que você estava falando ai? Que história é essa de que estamos nos procurando a séculos? - agora Carmem perguntava afoita.
- Eu falei alguma coisa? Imagina! - Entregando uma chave na mão da loira - Aqui, gold vip para as madames, aproveitem! - terminou piscando para elas e fechando a janela.
Que estranho aquilo havia sido, elas não contaram isso para ninguém. Será que era verdade mesmo suas "suspeitas"? Sem querer pensar mais naquilo, Carmem sai com a moto procurando o número do quarto. Estacionou na garagem, as duas desceram da moto já sem os capacetes, a loira foi no portão, fechando o mesmo, chegou perto da amada e falou - Finalmente tenho você todinha pra mim! - a puxando pela cintura e beijando-lhe com volúpia.
Subiram as escadas de mãos dadas, abriram a porta principal e depois a que dava realmente acesso ao quarto. - Até que esse quarto não é dos....- a frase foi interrompida por um beijo avassalador. A loira não aguentava mais ficar perto da amada sem poder fazer tudo que tinha vontade.
A mais alta era sem dúvidas a parte romântica do relacionamento delas, aquela que cuida de tudo e de todos, mais quando queria, se revelava um verdadeiro furacão na cama e Paula, como não era boba nem nada, estava aprendendo a revelar esse lado da namorada.
A loira se sentou na cama, olhou para a morena - Ta vendo ali, tem um palco só pra você. Dança pra mim de novo, mais só de lingerie agora! - seu tom era altivo, dominador, fazendo o sangue da morena ferver por dentro.
Em alguns segundos ela retirou a roupa e foi em direção ao seu palco, dançando da forma mais sexy que poderia. Carmem a observava com fervor, mordia seu lábio inferior, a boca cheia d'água e a fenda melada. Paula era uma tentação!
Depois de algum tempo daquela dança magnífica, a loira se levantou, foi em direção da morena e começou a dançar com ela. Seus corpos se encostavam e podia-se ver faiscas de desejo saindo deles. Paula fazia questão de rebolar grudada em seu corpo. Seus olhos tinham o reflexo do desejo. As poucos a mais baixa tirava as peças de roupa da mais alta, deixando-a também de lingerie.
- Deita na cama Paula! - Carmem a instruía - Não, de costas!
Assim a morena fez.
A loira pegou um travesseiro, colocou por debaixo do quadril da morena, afastou suas pernas - Agora eu quero que fale pra mim, quantos dedos você quer hoje!
- Três, meu amor!
- Eu não ouvi direito! - dando um tapa na bunda da morena, fazendo todo seu corpo se arrepiar.
- Enfia logo três dedos em mim Carmem....por favor! - ela quase implorou. Estava doida para sentir aquela mulher dentro dela, daquela forma.
A loira deu um sorriso de canto de olho, chegou a calcinha da morena pro lado, levou seus três dedos à boca, umedecendo-os e depois, sem nenhum aviso prévio os introduziu na fenda molhada.
- Adoro como você fica molhada por mim - Carmem falava enquanto mantinha as estocadas - Adoro quando você se contorce e goza pra mim - o interior da morena começava a se apertar - Fala comigo...quer que eu pare? - Retirando por completo os dedos.
- Coloca eles de volta! Por favor, me deixa gozar pra você! - seu rosto já estava vermelho, os lençóis agarrados entre seus dedos e o orgasmo preso na garganta doido para se fazer presente.
Como a loira adorava aquilo, deu outro tapa na bunda da morena e voltou a fazer o que mais gostava, dar prazer a amada. Agora suas estocadas eram mais profundas e rápidas. O corpo de Paula tremia, o gozo quente e delicioso descia por entre seus dedos, era maravilhoso, sentiu o seu interior se contorcer junto. Mais uma vez elas se entregaram ao prazer.
A Wollinger arrumou a calcinha da menor no lugar, a virou de frente, levou os 3 dedos que estavam a pouco dando prazer a amada a sua boca, sorvendo aquele gosto único e depois indo em direção a seus lábios, beijando-os, dividindo com ela seu prêmio pelo bom trabalho.
- Vem, vamos tomar um champanhe! - Carmem serviu duas taças, o líquido estava perfeitamente gelado. Era um gole na bebida e um beijo na amada. Ela teve uma ideia...jogou o líquido no colo da morena, logo depois indo a seu encontro com a boca. Ela lambia, beijava e chupava aquele líquido sobre a pele bronzeada.
Seus lábios estavam perdidos dos seios da morena, com as mãos ela retirava o sutiã, que naquele momento, só estava a atrapalhando. Pegou um gelo, colocou na boca e foi percorrendo seu corpo perfeitamente desenhado. A pele morena se ouriçava, sentia novamente seu sexo molhado. Precisava sentir a Terrare, precisava dar pra ela a mesma sensação que a pouco tivera.
- Me chupa Paula, agora! - ela se deitava já retirando sua calcinha, esperando a morena se posicionar.
A morena não perdeu tempo e caiu de boca, literalmente. Ela respirava pelo nariz, a segurando pelas coxas e movendo sua língua pela extensão de seu sexo. Paula se perdia no desejo, seu gosto e o prazer que a daria eram a única coisa que tinha em mente. Rodava a língua em seu clítoris, sentindo seu próprio ventre se contorcer ao ouvir o gemido de Carmem.
- Use os dedos Paula, use-os! - A loira pedia entre gemidos e sem tirar a boca do nervo pulsante, a morena escorregou seus dedos para dentro da amada, tendo os gemidos da loira mais altos nessa hora. - Assim amor! Isso! - sua voz saia fraca, continuava com dedos e língua trabalhando em sincronia.
Paula estava quase lá, podia sentir a sua própria excitação descendo por entre as pernas. A mais velha continuava gemendo, sentia os sinais que o orgasmo dela estava próximo, aumentando as estocadas até o gozo dela jorrar em sua boca. Paula sorri feliz enquanto lambia cada gota daquele doce orvalho.
Ela se levanta, retira então a única peça de roupa que lhe restava, a calcinha. Subiu novamente na loira, engatinhando e beijando seu corpo enquanto subia em direção a sua boca, beijando enfim seus lábios. Segurou as mãos da mais velha no alto, dominando a situação. O beijo era urgente, as línguas se encontravam por toda a boca, até ela numa mordida no lábio inferior finaliza-lo. - Quero sentir sua língua dentro de mim Carmem! - se colocando sentada em seu rosto, com as mãos apoiadas na parede.
Carmem continuava deitada, agora com o sexo da amada bem a sua frente. A segurou firme pela bunda e começou a chupar-lhe. Paula rebolava em seu rosto ao mesmo tempo que sua língua a invadia.
Não vá pensando que esse seria o final daquela noite quente entre elas, estavam apenas começando!
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Outra vida, mesmo amor
FanfictionFic contando a história de amor de Carmem e Paula atravessando o tempo e os preconceitos. Usei os nomes das personagens originais das fotos na 1ª fase, é a única coisa que não mexi, o resto foi fic da minha cabeça mesmo! Na 2ª vem Carmem e Paula bem...