Show

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Logo depois que se instalaram, Paula pegou o telefone  ligando para a filha mais nova.

- Ingrid Terrare, posso saber onde a senhorita está que cheguei em casa e não te encontrei?

- Oi pra você também mãe! - falou em tom de ironia - Estou no bar do Gabriel com o Murilo e minha avó, hoje tem show aqui.

- E não avisa? Bonito isso! - colocou a mão na cintura e olhou para a esposa que ria jogada na cama.

- Achei que vocês fossem voltar amanhã....e porque vocês não vem aqui? O show começa as 20h, aproveita pra ver a Flávia e a Carmem o Gabriel. - a mais nova foi logo convidando a mãe e a boadrasta, sabia que assim ela pararia de falar.

- Ela ta chamando a gente pra ir no show deles hoje no bar do Gabriel amor, o que você acha?

- Que horas começa?

- Agora as 20h - ela olhava pro relógio, 18:30.

- Vamos! Fala que precisam separar uma mesa, dirigi por 4h seguidas, minhas pernas não aguentam!

Paula fez uma carinha de dó para a esposa, indo em sua direção e dando-lhe um selinho - Mais tarde eu faço massagem nas suas pernas coisa linda!

- Mãe? Mãe? Alô?! - a morena falava com a esposa e deixava a filha falando sozinha.

- Oi Ingrid! .....Separa uma mesa bem na frente que logo estaremos chegando por ai! Beijos! - e desligaram.

A morena estava em pé, na frente da cama com a loira sentada a sua frente, segurando pela sua cintura e a cabeça encostada em seu peito. A menor fazendo carinho nos cabelos platinados. Elas estavam sempre assim, abraçadas e fazendo carinho uma na outra, parecia que nunca bastava.

Paula jogou o celular na cama, pegou no rosto da esposa - Coisa linda! - os olhares pareciam pegar fogo - Se não tivéssemos hora, você não se livraria de mim nem tão cedo! - roubando um beijo da maior e saindo em direção ao banheiro pra se arrumar.

A loira estava vermelha, sentindo o corpo ferver, escutou o barulho da água do chuveiro. Se levantou, tirando a roupa pelo caminho foi se juntar a morena no banho - Achou que se livraria de mim assim tão fácil? Ainda estamos em lua de mel mein schatz! - já entrando debaixo da água e puxando a menor para seus braços.

Eram mãos e braços, beijos e abraços, pernas, pés, cabelos, peitos...uma bela dança de corpos e línguas se fazia no chuveiro.  - Coisa linda, precisamos ir! - Paula falava a meio a beijos ardentes da loira. Era difícil resistir, muito difícil.

- Só mais um pouco meu amor! Tem horas que não tenho você assim, nos meus braços! - sua boca descia em direção aos seios molhados da esposa. Ela sugava, beijava, lambia, mordia, se deliciava! A menor se contorcia de prazer, gemendo baixo seu nome e segurando firme nos curtos cabelos.

A descida continuou, chegando ao centro. Segurou uma de suas pernas sobre seu ombro, apertando com afinco a região. E beijou-lhe os pequenos lábios. A água quente se misturava aquela lubrificação deliciosa, era um verdadeiro banquete e Carmem não deixaria de se fartar.

Sua língua trabalhou bem, logo fazendo a menor se derreter em sua boa - Car....Carmem - estava perdendo as forças nas pernas, com a respiração ofegante ela tentava falar - Eu te amo! - como a loira amava escutar isso durante o orgasmo, era tão bom quanto ouvir seu nome, ou seu querido apelido cascacú.

Depois do trabalho bem feito, ela se levantou, beijou os lábios carnudos da Terrare - Agora sim, podemos terminar esse banho! - como ela era tentadora. Fazia e acontecia e depois deixava a menor assim, doida de desejo por ela.

Paula bufou alguma coisa que a loira não ouviu. Terminaram de se arrumar um tempo depois e foram ao encontro dos filhos, dessa vez nada de carro. A loira já havia sido muito torturada com as músicas da amada por um dia. A morena adorava andar na garupa da esposa. Antes ela tinha pavor, mais hoje ela se sentia segura e sexy, principalmente sexy.

- Vocês chegaram! - Flávia saiu correndo para abraçar a mãe assim que elas entraram no bar - Estávamos com saudades! - se referindo a ela e ao bebê.

- Eu também senti muita saudade de vocês! - elas se abraçaram forte, abraçando em seguida a boadrasta.

Se dirigiram ao palco, onde estava Ingrid. As três se abraçaram - Vamos ao que interessa. Trouxeram presente pra mim?! -  a mais nova perguntava animada.

- Não! Não trouxemos nada! - a mãe falava seca, colocando uma cara triste no rosto da filha - Lógico que trouxemos meu amor! - elas riam da cara da filha. - Quando chegarmos em casa eu te entrego. Trouxemos até para aquele garoto, o... - estalava os dedos tentando lembra o nome do namorado da filha.

- Murilo mãe, Murilo! - revirava os olhos.

- Cadê o Gabriel, Ingrid? - Carmem perguntava olhando ao redor e não encontrando o filho.

- Ele tava aqui agora, deve ter subido pro escritório. - deu de ombros

- Vou lá procurar ele amor, já volto. - dando um beijos no pescoço da mais baixa.

- Não demora, vou ficar com saudades! - a carinha de criança carente era seu trunfo com a mulher.

Carmem achou o filho no escritório, ele estava sentado num canto escuro, com um ar triste- Filho, o que houve? - ela se abaixou pra ficar na altura dele.

- Eu sou um rapaz ruim mãe? Sou feio? Não entendo, qual o meu defeito!

- Você é maravilhoso meu filho! E feio? De onde você tirou isso?! Você é um Wollinger e os Wollinger's são deuses da beleza!

- Então porque todas as meninas que eu me interesso não gostam de mim? - a mãe nunca o havia visto vulnerável daquela maneira.

- Gabriel, presta atenção no que eu vou te falar. - Ela segurava firme o rosto do rapaz - O problema não está em você! É um rapaz bonito, inteligente, responsável, com caráter e ainda empresário! As mulheres se assustam! A pessoa certa pra você ainda vai chegar, não perca as esperanças! Olha comigo, nessa altura da vida achei a Paula, o amor da minha vida! Quem diria que com 52 anos amaria assim e seria amada de volta?! Por isso eu digo meu amor, tudo acontece quando deve acontecer! Só vive! Não perca as oportunidades que a vida te dá! A mamãe sempre vai estar com você, sempre! - eles se abraçaram forte por um tempo, até o rapaz resolver enxugar o rosto e saíram para acompanhar o show das novas irmãs.

- Demorou amor, aconteceu alguma coisa? - Paula pergunta assim que a esposa se senta a seu lado.

- Depois eu te conto amor. Vamos aproveitar o show das meninas. - puxando a cadeira da morena para mais perto, passando seus braços pelo seus ombros e acariciando a região.

O show estava animado, as meninas nunca estiveram tão livres e seguras no palco. A mãe babona gritava, tirava fotos, filmava, uma verdadeira tiete!

PaulaATerrare: Os orgulhos dessa mãe no palco! Minhas filhas lindas arrasam! Ainda comemorando o casamento com a mulher da minha vida! Lua de mel sem fim! Amo vocês! #FamiliaTerrareWollinger

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PaulaATerrare: Os orgulhos dessa mãe no palco! Minhas filhas lindas arrasam! Ainda comemorando o casamento com a mulher da minha vida! Lua de mel sem fim! Amo vocês! #FamiliaTerrareWollinger

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Autora: me apropriei de alguns trechos de músicas nesse cap.

Outra vida, mesmo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora