Piscina

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Como já sabemos, a casa era um espetáculo, mais a piscina, de noite, com aquela luz azul que vinha do fundo e a imagem de Paula Terrare nua, boiando. Seria com certeza a nova imagem favorita de Carmem.

Ela ficou um tempo ali, admirando a esposa, que aproveitava as águas tranquilas sob a luz do luar. A loira foi entrando devagar na água, sem fazer muito movimento, mergulhou, submergindo bem debaixo da morena. Se agarrando a ela.

- Você, essa casa, essa luz...- Carmem falava segurando a esposa em seus braços ainda boiando, linda - Vou me repetir aqui mais não tem como....obrigada meu amor! Eu não poderia estar mais feliz! - os cabelos de Paula mexiam de um lado pro outro, conforme a loira a bailava sob a água.

Se pondo de pé, passou as mãos pela cintura da mais alta, estando nas pontas dos pés. Não por não ser da altura da amada, mais porque a piscina era funda e ela não dava pé. - Você vai passar a vida me agradecendo por ser o amor da minha vida coisa linda?

- Todos os dias! - selando seus lábios com um beijo molhado e caloroso.

Carmem pega a menor no colo, indo em direção às escadas, sentando com a morena no seu colo. Fazia uma noite bonita, porém na beira da praia, um vento frio batia sobre seus corpos molhados e desnudos. Mais elas não sentiam, estavam tão quentes de desejo que na verdade estavam esquentando aqueles tantos litros que as rodeava.

- Eu amo o cheiro da sua pele cascacu! - Paula falava enquanto beijava a curva do pescoço da platinada.

- E eu amo o gosto da sua! - chupando a mesma região da morena.

Elas estavam ali, na provocação uma da outra. Se perdendo em meio aos tantos beijos e mãos, línguas, mordidas....mas o celular de Paula não parava de tocar. A princípio elas estavam ignorando, estavam de lua de mel! Mais resolveram atender quando a ligação passou do celular da morena para o da loira.

- Vai amor, atende. Deve ser importante. - a loira falava para a esposa, que saia de seus braços muito a contragosto.

- Oi Ingrid, oque foi? Aconteceu alguma coisa? - para a filha ligar, deveria ser algo importante.

- Mãe, fala pra minha avó deixar o Murilo dormir aqui! Ela não ta deixando!

- Ingrid Terrare, você não ligou atrapalhando a minha lua de mel por isso não né? - Paula se recusava a acreditar. - Amor, ela ligou pq a Tuninha não quer deixar aquele garoto dormir la em casa! Você acredita nisso?! - a morena falava com a esposa deixando a filha falando sozinha por uns segundos.

- Mãe, você sempre deixa, mais ela ta falando que sem vocês aqui não tem acordo! Conversa com ela por favor!

Nessa hora a ligação já estava no viva voz e Carmem ouvia tudo, agora já próxima a esposa - Meu bem, escuta só um segundo. A sua avó esta no comando, quando saímos deixamos isso muito claro. Se ela diz não, é não! Eu e sua mãe não vamos tirar isso dela agora. Com a sua mãe ai, ela manda em você, na sua ausência é a sua avó, não se esqueça que ainda é menor de idade. Sei que essa não é a situação mais confortável pra você e que deve estar até me odiando no momento, mais é o correto a fazer. Ela que esta ai e ela decide. Agora se era só por isso, passe para a Tuninha o telefone por favor.

A menina engoliu em seco, nunca havia ouvido a madrasta falar assim com ela. E sua mãe não ia falar nada? Ela só conseguiu emitir um - Mãe? - baixinho.

- Você não ouviu a Carmem filha, passa pra sua avó por favor.

Muito a contra gosto, Ingrid passou o telefone para a vó e se pos no sofá com uma tromba digna de elefante. Ela sabia que as mais velhas estavam certas, mais para uma jovem que sempre fez oque tinha vontade, ser cuidada dessa forma era algo estranho, uma novidade. Ela tinha um misto de raiva e sentimento de cuidado.

- Oi Paula, desculpa minha filha, ela teimou em ligar...

- Tudo bem mãe! A Carmem deixou muito bem claro pra ela quem manda nessa casa com a minha ausência, se você diz não é não. Espero que ela tenha entendido. Confio no seu julgamento, sei que fará tudo pelo bem da sua sua neta.

- Isso Tuninha! Pode deixar que ela não vai mais por as manguinhas de fora não! Já situei ela da realidade! Não gosto de fazer isso, mais se você falou não a Paula não pode agora falar que sim. - Falava a loira pra a sogra, elas tinham uma ótima relação.

- Agora eu preciso desligar mãe, estava resolvendo umas coisas aqui com a cascacu. - riu sem emitir nenhum barulho - Boa noite e fica de olha nessa menina, ela é fogo! - desligaram o telefone - Essa menina ta demais, não sei quem ela puxou!

- Não sabe mesmo mein schatz? - Carmem falava puxando a esposa pra mais perto - Você tem certeza? - Elas voltavam aos beijos ardentes, como se o telefonema nem tivesse existido.

Paula se agarrava aos curtos fios da platinada, que brincava com a boca em seus seios. A pele arrepiada do frio vento junto aquela boca macia em seu corpo, sentindo como se fosse a primeira vez. Todas as vezes elas se sentiam assim, se amavam assim.

- Coração, fala onde você quer? - a loira queria saber onde a morena gostaria de gozar primeiro, na piscina ou dentro de casa.

- Me leva pra água de novo...quero você lá dentro comigo! - e assim elas voltaram. A loira tinha a morena em seus braços, juntas a borda da piscina, com as pernas da morena ao redor de seu corpo.

A água voltou a esquentar conforme os carinhos se intensificavam. A morena gemia no ouvido da mais alta, pedindo mais proximidade. Queria senti-la dentro de seu íntimo naquele instante. A mais velha sentindo o desejo aflorar ainda mais, levou sua mão ai centro pulsante da amada, introduzindo seus dedos na entrada molhada, tanto pelo tesão quanto pela água. Iniciou então as estocadas, mais não estava do jeito mais gostoso.

Num rompante, Carmem levantou a amada da água, a deixando na beirada do lado de fora e logo seguindo esse caminho. As duas estavam novamente emboladas, sua mão voltou a fazer oque tanto gostava. Dar prazer a amada. Seus dedos iam e viam junto com o corpo definido da morena, que se movia aumentando a sensação.

- Assim cascacu, mais fundo! - ela falava agarrada a mais velha, em seu ouvido, arranhando suas costas e apertando ainda mais suas pernas ao redor da maior.

- Gosta disso coração? - cada vez aumentando mais a velocidade e a intensidade das estocadas - Geme no meu ouvido...

A morena gemia gostoso, aquilo estava uma delícia. Molhava os lábios e voltava a gemer no ouvido de Carmem, que revirava os olhos a cada som pela menor emitido.

- Você vai gozar comigo cascacu? Falta pouco...vem! - aumentando os sons eróticos. Sentindo a energia do seu centro aumentando, se retorcendo, tremendo, gemendo...gemendo.

Outra vida, mesmo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora