72. Estou Dentro do Pacto

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CÉSAR

— Anna nessa escola sem nós por perto — comentei.

— Estaríamos mais distante se o rei não tivesse falado com o novo chefe da guarda — disse Jacob.

— Quem é ele mesmo? — disse Adriam.

— É o Ricardo. Um dos supervisores que Dominique mais confiava.

— O que já faz com que eu não confie nele.

— Onde foram Valter e Ben?

— Ver em qual hotel vamos ficar aqui em Santa Rosa.

Meu celular começou a tocar. Peguei e vi que era número desconhecido. Atendi.

— César — ouvi a voz de Dominique.

— Não — respondi e desliguei o celular.

— Quem era? — perguntou Timóteo.

— Dominique, ele vai tentar ligar para vocês, não atendam.

Diogo tirou o celular do bolso e leu algo.

— É a Natacha, César — ele anunciou.

Meu celular tocou novamente e, resignado, eu atendi.

— Espero que seja importante.

— Eduardo está com ela.

— Eu sei disso.

— Não, ele sabia que ela estava do lado de Anna o tempo todo. Ele descobriu e agora a está mantendo presa.

Fiquei aliviado por poder confirmar que Nat não estava mentindo para mim e nervoso por saber que Eduardo tinha conhecimento daquilo.

— Onde ela está?

— Eu já te passei o endereço por mensagem. Há homens de Eduardo aqui, e segundo o que disseram, só vou poder entrar quando você chegar.

— Estou indo para aí.

— O que houve?

— Eduardo sabia que Natacha estava tentando enganá-lo, e agora que ela sabe, ele a está mantendo presa.

— Achei que não confiasse em Dominique — disse Adriam

— Vou ter que ir lá de qualquer forma.

— Vamos com você.

— Não, fiquem aqui com Anna. Se eu precisar de algo, aviso. Pelo que entendi, minha presença foi requisitada, e há muitos homens lá. Ele quer alguma coisa.

Diogo me entregou a chave do carro.

— Fique atento — disse Jacob. — E qualquer coisa ligue para nós.

— Tudo bem.

Dirigi o mais rápido que pude até o endereço que Dominique tinha me passado. Natacha deveria ter me ouvido.
Por que ela tinha que ser tão teimosa?

Cheguei ao local e vi Dominique parado do lado de fora, uma barreira de homens a sua frente. O amigo Jonas também estava lá.

— Reis, eu juro pode Deus — andei até ele, — se tiver usado Natacha para me atrair para uma armadilha, não importa o que Anna diga, eu acabo com você.

— Não teria ligado para você se não precisasse — ele afirmou.

— Vamos.

— Vamos entrar aí dentro e morrer?

— Que outra alternativa nós temos. Se não entrarmos, ela morre, ele já deixou claro.

Respirei fundo.

Flor De Um Reinado: O Homem e a FlorOnde histórias criam vida. Descubra agora