NATACHA
Assim que as novidades sobre Anna chegaram a Santa Rosa, não demoramos muito e partimos para a capital. Agora que Anna acreditaria em mim, eu queria pedir seu perdão e depois, quem sabe, sumir de vez da vida de todos eles.
Eu fui com Jonas e Justina em um avião, agora poderíamos. Por causa de Dominique, não éramos mais fugitivos. Era como se as coisas começassem a se acalmar antes de explodirem outra vez. Camellia entraria em guerra, e só Deus sabia o que aquilo significaria.
Acabamos encontrando com Caitlyn, Cedric e Gabriella no aeroporto, também já estavam sabendo da novidade. Ela fez questão que fôssemos todos juntos. Quando chegamos ao palácio, o rei nos deu permissão para entrar. Encontramos com os guardas, Thomas e Giselle no jardim.
— Então? Onde está Anna? — perguntou Gabriella.
— Saiu com Dominique — disse Giselle.
— Eles estão brincando de "vamos ver quanto tempo demorar para o César surtar e vir matar nós dois" — esclareceu Diogo.
— Não tem graça — disse César.
— Ele nunca tem — disse a princesa Caitlyn.
— Você já chega me provocando, não é? — ele a abraçou por trás e beijou seu rosto.
— Onde acha que eles estão? — perguntou César.
— César, relaxa — disse Thomas.
— Estamos diante de uma guerra, seria um grande trunfo ter a princesa — ele observou.
— Você sabe mesmo ser um estraga prazeres, não é? — reclamou Diogo. — Anna voltou, é um dia feliz. Ela está bem. Thomas disse que está bem, o cara sabe das coisas. Dá para você não esquentar?
— Voltamos — Anna e Dominique apareceram correndo.
— Anna, você saiu desse jeito? — disse Gabriella. — O que aconteceu com seu cabelo?
Ela sorriu.
— Nós banhamos no mar — ela disse.
— Ah, a praia — disse Ben sorrindo. — Faz sentido.
—Você vieram todos aqui e sei por que — disse Anna. — Eu queria dizer que, por mais que muita coisa ruim já tenha acontecido na minha vida, Deus me abençoou com a vida de vocês, com a amizade de vocês. Eu fui muito injusta com cada um, e mesmo assim não desistiram de mim.
— Você também não teria desistido de nenhum de nós — disse Valter e era verdade.
— Não — ela confirmou. — Eu amo tanto vocês que parece pouco falando assim. São pessoas muitos especiais para mim. Nunca conseguirei agradecer o suficiente.
Dei um passo a frente.
— Anna, eu queria falar...
— Eu sei, Nat — ela disse. — Não quis me falar antes porque eu não acreditaria, mas eu sei, e sei o que fez.
— E depois de tudo que fiz, poderia ganhar o seu perdão?
Ela sorriu.
— Meu perdão? Quando estava com a faca na mão, você já o tinha. Agora será que você pode finalmente me dar a honra de abraçar você?
— É claro que sim — nós nos abraçamos.
Anna, era de fato, de outro mundo.
— Obrigada, de verdade — eu falei.
— Por nada, Nat, vamos deixar tudo isso para trás.
— Eu vou indo agora.
— O quê?
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Flor De Um Reinado: O Homem e a Flor
RomanceLIVRO 3 FLOR DE UM REINADO acontece em um mundo paralelo ao nosso, onde não há república, ou seja, o regime de governo de todos os países é a monarquia hereditária. A primeira protagonista é Anna Cruz, princesa de Camellia. Anna é uma menina muito...