capítulo 17

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🚨🚨RETIRADA DO LIVRO DO WATTPAD DIA 22/01/2024🚨🚨

Abro as pálpebras devagar para me acostumar com a luminosidade do quarto

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Abro as pálpebras devagar para me acostumar com a luminosidade do quarto. Sentindo o meu corpo totalmente relaxado e leve, me espreguiço sobre o lençol de seda, esticando os braços. Tateio o espaço onde o Gavi deveria estar, mas apenas sinto a maciez da cama.

Ergo a coluna, apoiando os cotovelos no colchão para dar estabilidade ao meu tronco. Com a visão ainda um pouco embaçada, fito o local onde o atleta deveria estar dormindo. Analiso o quarto e a cama bagunçada, minhas bochechas queimando ao lembrar do que fizemos na noite passada.

O quarto está em total silêncio, logo, presumo que o Gavi não está no closet e nem no banheiro. Me sento sobre a cama, ajustando o edredom para cobrir os meus seios descobertos. Com as mãos em punhos, esfrego os olhos numa tentativa de clarear minha visão.

Pego o meu celular na mesa de cabeceira e tento desbloquear com o Face Id, mas o aparelho parece totalmente travado, não obedecendo nenhum dos meus comandos. A tela de bloqueio está ligada, marcando a data de ontem e as "22:45" da noite. Há algumas notificações do Instagram e do Whatsapp no visor, mas é impossível vê-las já que o celular está totalmente travado.

O nervosismo já me consome. Céus, isso nunca aconteceu antes. Será que eu fui hackeada?! Mas quem faria isso?

Balanço a cabeça para dissipar todos esses pensamentos negativos. Ele só deve ter travado, Ana, não foi nada demais, penso.

Levanto da cama, puxando o lençol junto ao meu corpo para cobri-lo. Pego a minha bolsa ─ que busquei no carro do Gavi durante a noite ao lembrar que eu não tinha avisado os meus pais que tinha chegado sã e salva em Barcelona ─ e retiro o carregador do meu aparelho. Conecto-o numa tomada e oro para que isso funcione. O aparelho treme, indicando que está carregando, mas o visor travado ainda continua intacto.

Ok, talvez eu deva ir numa assistência técnica. Ou talvez ele volte ao normal daqui a pouco. Assim espero.

Faço uma caminhada até o banheiro da suíte master do jogador de futebol. Ligo o chuveiro e tomo um banho quente. Depois de fazer minha rotina matinal, saio do banheiro com a toalha enrolada no corpo. Até agora nenhum sinal do Gavi. Pego uma muda de roupas no closet dele ─ uma cueca, uma calça moletom e uma camisa, já que as minhas malas ainda estão dentro do carro dele ─ e as visto.

Penteio o meu cabelo úmido e amasso os fios com as mãos, apertando-os para cima a fim de deixá-lo ondulado quando secar por completo. Quando termino, pego os chinelos da Nike do Gavi e me olho no espelho. Vestida assim, eu estou parecendo a versão feminina dele.

Saio do quarto e já no corredor, ouço algumas vozes no andar de baixo. Desço o primeiro lance de escadas, meus pés param na base do segundo lance quando eu avisto as pessoas reunidas na sala. Gavi e outras pessoas que eu não conheço estão sentados nos sofás. Uma mulher alta e elegante está no centro, fitando o Gavi com uma expressão séria, quase furiosa.

NEVER FORGET YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora