capítulo 33

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Uma semana.

Uma semana desde que eu o vi pela última vez.

Uma semana que eu tenho focado em apenas uma única pessoa: eu mesma.

Uma semana em que eu tenho seguido com a minha vida, me recuperando de tudo o que aconteceu.

A última revelação, o fato do Gavi suspeitar que é o pai do filho da Jessy, me pegou em cheio. Eu nunca iria imaginar que esse era o principal motivo para ele querer acabar com tudo entre a gente.

Às vezes me pego imaginando como teria sido se ele se lembrasse por completo de mim, se lembrasse o quanto eu o amo e o quanto o nosso amor é muito maior que a imensidão do Universo que nos cerca.

Mas eu lembro que muito antes do acidente, ele escolheu esconder isso de mim.

Talvez ele não confiasse por completo no meu amor por ele.

Talvez ele não confiasse por completo no nosso amor, que seríamos capazes de passar por tudo isso juntos.

Eu nunca o teria deixado. Nunca.

O que mais me dói é saber que depois de tudo, ainda não é o suficiente para ele ver e acreditar que o nosso amor é maior do que qualquer coisa.

E o fato dele não enxergar o quão profundo e verdadeiro é o que nós sentimos.

Agora, deitada de bruços sobre a minha canga, sentindo o frescor da maresia e ouvindo o marulho das ondas quebrando na praia, a sensação de leveza e paz se apossando de mim cada vez mais, não fico triste quando me lembro dele ou de nós.

Seguro a pequena chave em minha mão, os adornos na sua base se entrelaçando um ao outro e formando um ornamento rústico e delicado à chave. Lembro-me perfeitamente do dia que ele me deu a chave da sua casa. Quando ele me buscou no meu primeiro dia no estágio da editora e me levou para conhecer a sua mansão. Nos divertimos muito naquele dia, demos boas risadas por conta do Nicolas e depois Gavi ficou pegando no meu pé por eu ter colocado açúcar na nossa comida ao invés do sal.

Depois daquilo, comemos uma comida deliciosa que Gavi preparou e aproveitamos o nosso primeiro dia na casa nova juntos.

Hoje eu guardo essa chave sempre junto comigo. Não me restou muita coisa dele, a não ser a nossa aliança de namoro, algumas fotos juntos, essa chave e lembranças que, por hora, são um pouco dolorosas.

Eu sinto saudades. Muitas saudades. Eu sinto muita falta dele.

Apesar disso, a vontade e necessidade de me reconstruir é muito maior do que a dor irritante que a saudade pode causar.

NEVER FORGET YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora