capítulo 47

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🚨🚨ATENÇÃO🚨🚨

🚨🚨RETIRADA DO LIVRO DO WATTPAD DIA 22/01/2024🚨🚨

Conteúdo +16 - pulem para a próxima quebra de tempo ;)

Tem playlist da primeira cena desse capítulo, ok?! Tá nos meus stories no insta o link ❤

Estremeço pela centésima vez, a raiva correndo por meu corpo como lava viva e queimando qualquer resquício de sanidade presente em minhas células

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Estremeço pela centésima vez, a raiva correndo por meu corpo como lava viva e queimando qualquer resquício de sanidade presente em minhas células.

No ramo em que trabalho, sentir raiva às vezes é primordial para ganhar, uma vez que ao se canalizar com a sede de vitória, torna qualquer jogador implacável em um campo de futebol.

Por isso, nos jogos, nem me esforço para controlar a minha ira ─ normalmente causada dentro do próprio campo com provocações dos jogadores adversários ─, porque eu preciso dela para conseguir enxergar em vermelho e vencer de um jeito ou de outro.

Isso sempre funciona para um jogador de futebol.

E é exatamente por isso que em noventa e nove por cento dos jogos, nós brigamos.

No entanto, fora dos gramados eu nunca tive problema para controlar a minha raiva diante dos problemas que me cercam, já que eu sempre soube separar muito bem o Pablo Gavi que eu sou de fato e o outro Pablo Gavi que joga futebol e que acabou de ganhar como o melhor jogador da Europa.

São duas pessoas completamente distintas.

Aprendi desde muito cedo que dentro de campo, nada mais importa a não ser ganhar. É o que me leva sempre ao extremo algumas vezes, porque eu não controlo as minhas atitudes dentro de campo, dado que eu busco somente uma coisa em comum igual a todos os jogadores presentes.

E, como eu nunca dou liberdade para a mídia me conhecer de fato, as pessoas acabam tendo uma visão sobre mim completamente distorcida.

Não que eu me importe com isso, pelo o contrário... nunca me importei em como as pessoas acham que eu sou na vida real.

Mas, essa raiva que eu conheço normalmente apenas dentro de jogo, nos últimos tempos têm sido bastante presente fora do jogo quando a porra do Neymar passou a dar em cima da Anastácia descaradamente.

Nossas desavenças vem de muito tempo atrás, desde o nosso primeiro jogo juntos. Ele sempre me marca e eu sempre marco ele.

E bem... isso já causou diversas brigas e desentendimentos entre a gente nos jogos ─ o que é comum e normal.

Mas eu nunca gostei dele.

Acredito que seja aquela questão do "a primeira impressão é a que fica". A gente nunca deu certo e mesmo tendo alguns amigos em comum, além da nossa profissão, nunca demos liberdade um para o outro fora do campo e sempre cada um ficou na sua.

NEVER FORGET YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora