capítulo 15

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● Assuntos: relacionamento abusivo + agressão.

Minha família não quis aceitar de cara a ajuda do Gavi. Eu já esperava essa relutância, dado que William e Paula podem ser cabeças duras e orgulhosos às vezes.

Eles ficaram confusos sobre quem era esse tal Gavi que queria custear todo o tratamento da tia Rute e ajudar nas finanças da família.

Tive que explicar para eles toda a situação e o meu relacionamento secreto com um dos jogadores mais conhecidos da atualidade. Nem preciso dizer o quanto o meu pai odiou saber que eu estava saindo com alguém.

Quando se trata de eu namorar, William tem a mente muito fechada. Eu até compreendo em alguns pontos, pois ele me enxerga como uma princesinha de dez anos e, além disso, como o meu primeiro relacionamento foi extremamente traumatizante para mim, meus pais também não ficaram ilesos.

Foi difícil para eles também quando souberam que eu passei por um relacionamento abusivo. Naquela época, quando eu comecei a namorar com Bruno escondido, chegou num momento em que eu tive que contar aos meus pais. Apesar de minha mãe querer que eu focasse nos meus estudos e deixasse para me relacionar com alguém quando eu fosse mais velha, ela me apoiou, pois preferia que eu contasse as coisas para ela do que eu fazer escondido.

Meu pai, no entanto, não aceitou o meu relacionamento. Brigávamos muito por conta disso, eu o enfrentava todas as vezes, já que na minha cabeça o Bruno era o grande amor da minha vida.

Já era um ponto problemático por eu ter quatorze anos na época e o Bruno ter dezoito anos. Como eu estava extremamente apaixonada na época e jurava que ele era o meu príncipe encantado, nada e nem ninguém me faria mudar de ideia.

No dia que eu descobri que Bruno me traia, terminei o nosso "namoro". Estávamos num shopping quando eu vi conversas com outras garotas no seu celular. Ele me humilhou na frente de todo mundo, dizendo que eu era louca e me acusando de tudo que se possa imaginar. Me senti um lixo. Dei as costas para ele e fui embora, me sentindo a pior pessoa da face da Terra.

Bruno continuou gritando no meio do shopping, chamando a atenção de todo mundo ao me chamar de puta e vagabunda. As lágrimas desciam descontroladamente por meus olhos. Não eram lágrimas de tristeza, eram lágrimas de puro rancor e ódio. Porque foi naquele momento em que eu acordei para a vida e vi que eu namorava o próprio Chernobyl.

Quando eu saí do shopping, eu percebi que ele estava me seguindo. Foi quando ele me pegou à força e me levou para uma rua deserta. Ele me bateu naquele dia. Eu só me lembro de gritar desesperada por ajuda. Às vezes, nos pesadelos que tenho, ainda sinto a dor dos seus socos e chutes.

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