capítulo 18

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●Leiam as notas finais.

Respiro fundo, tentando mais uma vez tirar Pablo Gavi dos meus pensamentos. Com as pálpebras fechadas, meus dedos tocam o teclado do meu notebook. Respiro fundo novamente, organizando meus pensamentos e forçando os meu dedos a apertaram as teclas do teclado.

Como eu escrevo há anos, sei exatamente onde cada letra está. Isso é bem prático às vezes, quando eu quero fazer duas coisas ao mesmo tempo: escrever e assistir filmes.

Acontece que hoje meu cérebro está totalmente fora de órbita e se recusa a obedecer ao meu subconsciente que implora para que eu termine pelo o menos um parágrafo. As lembranças da minha última noite na casa do jogador insistem em preencher todas as lacunas da minha cabeça.

Aquele quase eu te amo dito.

O pavor estampado no lindo rosto do atleta.

A minha decepção.

Bufo, abrindo as pálpebras e encostando as costas no encosto da cadeira. Eu desisto.

Faz três dias que não nos vemos. Faz três dias que sequer trocamos meia dúzia de palavras. Não é por falta de tentativa minha, mas o Gavi também não está facilitando as coisas me respondendo apenas com monólogos.

Depois que eu quase disse aquilo para ele, o moreno ficou estranho comigo e eu comecei a ficar desconfortável na casa dele. Inventei uma desculpa para ir embora, algo como ter que organizar os meus materiais para a volta das aulas.

E nesses três dias em que o garoto não sai da minha cabeça, eu faço de tudo para tentar me distrair e me ocupar com qualquer coisa. Já limpei meu apartamento cinco vezes. Já maratonei Anne com E pela décima vez e vi Orgulho e Preconceito no mínimo vinte vezes.

Vi que estou numa situação drástica quando nem o Sr. Darcy conseguiu prender a minha atenção. Como eu não tinha outra coisa para fazer, decidi dar início a um conto que o professor de literatura clássica passou antes do recesso. É um trabalho para entregar somente daqui um mês. Porém, como eu estou com a mente totalmente ocupada com um certo alguém, decidi começar a escrever o conto.

Não é uma tarefa difícil, na verdade é bem fácil. E eu sempre tive muita facilidade em escrever, tanto é que já tinha conseguido terminar de escrever um livro. Nunca o publiquei, deixo-o apenas na minha pasta de arquivos.

Só que parece que o meu cérebro desaprendeu a escrever, porque eu não consigo formular nem meia frase.

Droga.

O som do alarme do meu celular ─ que voltou a vida depois que eu o levei numa assistência técnica ─ me desperta e eu pego o aparelho, desligando o barulho incessante. Suspiro em cansaço e me levanto, fechando a tela do notebook.

NEVER FORGET YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora