capítulo 51

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A sensação de consciência pesada é uma merda.

Ainda mais quando você sabe que não fez nada de errado e mesmo assim o constante peso na consciência consegue te prender e sufocar de alguma maneira, não importa o quanto se tente pensar em qualquer outra coisa ou se distrair.

Acredito que quando esse peso na consciência se deve unicamente pela preocupação, chega a ser pior do que se eu tivesse feito algo de errado.

Eu não sei porque eu estou quase surtando de preocupação.

Eu não sei porque os pêlos do meu corpo estão arrepiados e o sangue está correndo frio pelo meu organismo.

Eu não sei porque o meu coração está acelerado ─  não de um jeito bom ─  e constantemente erra algumas batidas.

A única coisa que eu sei nesse momento, é que eu não consigo parar de pensar em uma única pessoa: Anastácia.

A morena de olhos verdes sempre ocupou os meus pensamentos e principalmente o meu coração, mas dessa vez, nesse momento, é diferente.

Não são pensamentos bons, apesar de eu não conseguir pensar em absolutamente mais nada a não ser a voz irritante na minha cabeça gritando pelo nome dela e as imagens do lindo rosto da garota preenchendo a minha visão como se eu estivesse em frente a um telão de cinema gigantesco.

Sempre quando eu penso nela ─ quase sempre ─, as lembranças e imaginações de cenários de nós dois no futuro sempre estiveram acompanhados de sensações boas que eu amo sentir. É o amor, a felicidade, a paz, a alegria e tudo de bom que se pode ter nessa vida.

Só que agora, enquanto meu cérebro insiste em me torturar com isso, gritando pelo nome dela e passando imagens de momentos nossos juntos, o único sentimento que eu consigo sentir é o pavor.

Isso começou desde quando eu acordei nessa madrugada, mais exatamente às duas horas da manhã depois daquele maldito pesadelo ter me feito acordar.

Os pesadelos têm ficado mais frequentes na última semana.

Se fosse pesadelos variados, acho que eu não me preocuparia, mas como é sempre o mesmo pesadelo, sei que tem alguma coisa errada.

Eu não sei explicar e pra ser sincero, mesmo que eu vá conversar com um psicólogo, ele não seria capaz de entender e possivelmente me encaminharia para um psiquiatra, que consequentemente me enviaria para o hospício.

No pesadelo, sempre estou correndo num corredor branco. Desesperado, ansioso, com medo, apavorado... é assim que eu sempre estou. Quando abro a fatídica porta branca no fim do corredor, é quando acordo.

NEVER FORGET YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora