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+16| Depois de se mudar para Barcelona em busca dos seus sonhos, Anastácia Green, uma garota que sempre teve tudo sobre o controle e que dispensa qualquer tipo de relacionamento para não atrapalhar seus objetivos, vê seu mundo se desestab...
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*Capítulo 46 sendo publicado pela vigésima vez por conta dos bugs do aplicativo. O capítulo tá disponível desde segunda, mas não aparece pra muita gente. Por isso tirei e tô postando de novo. Enfim, é isso. Ainda não é o 47 kkkkkk vou publicá-lo em breve ❤*
─ Você quer me matar estrangulado?! ─ Pedri ralha, se contorcendo enquanto eu tento dar um nó em sua gravata verde, da mesma cor que o meu vestido.
Por conta da sua inquietação, está sendo quase impossível fazer uma amarração bonitinha em seu pescoço.
Já é a terceira vez que eu tento colocar a gravata nele, já que o jogador sempre dá um jeito de afrouxá-la e desarrumar o meu bom trabalho.
─ Não tá tão apertado assim. ─ retruco, revirando os olhos diante do seu drama.
Pela terceira vez, coloco o dedo indicador entre a gravata e o colarinho da camisa social branca. Não está tão apertado.
─ Não, imagina. ─ devolve, seu deboche habitual presente em suas palavras ─ Cinco minutos com isso no pescoço e você já pode comprar o meu caixão.
Paro os meus movimentos em seu pescoço, arqueando uma sobrancelha e fitando-o com desdém.
─ Exagerado.
Volto ao meu trabalho, puxando o tecido caro e dando outro nó na gravata, já que o que eu tinha feito antes, não deu certo de novo.
Pedri se remexe e estica o pescoço para o lado para olhar pelo espelho grande atrás de mim.
─ Você não tá sabendo amarrar isso direito. ─ ele pragueja, levando as mãos até o nó da gravata que eu ainda estou apertando.
Dou um tapa em suas mãos, fazendo-o baixá-las
─ Claro que eu sei! Eu que amarrava as gravatas do Bernardo pra ele ir trabalhar.
─ Coitado. ─ ele suspira o pesar, balançando a cabeça de leve ─ Ele ia sem respirar.
Sopro um riso diante das suas reclamações.
Termino de amarrar e ajusto as abas da gravata.
Puxo o nó um pouquinho para baixo, para folgar mais um pouco o seu pescoço.
Pedri puxa o ar exageradamente para o seus pulmões, como se não fizesse isso a tempos.
─ É o máximo que dá para afrouxar, senhor reclamão. ─ resmungo, fazendo-o sorrir.
Aliso a gravata que cai até o meio da barriga do jogador. Puxo as abas do colete preto e abotôo os botões. Por fim, ajusto as abas do seu paletó preto e chique, feito sob medida para o seu corpo.
