capítulo 56

16.3K 865 722
                                    

🚨🚨ATENÇÃO🚨🚨

🚨🚨RETIRADA DO LIVRO DO WATTPAD DIA 22/01/2024🚨🚨

🚨🚨RETIRADA DO LIVRO DO WATTPAD DIA 22/01/2024🚨🚨

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

─ Eu sinto muito Anastácia, mas essas são as regras da nossa editora

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu sinto muito Anastácia, mas essas são as regras da nossa editora. ─ Renata lamenta, a voz e a expressão monótona pela tela do meu Ipad. Dá pra ver que ela está entediada o suficiente com o seu trabalho ao ponto de ficar distraída diversas vezes durante a nossa reunião ─ Não podemos fechar um acordo com uma porcentagem maior do que vinte por cento para você. Todos os nossos contratos com os nossos autores são assim, e não podemos abrir uma exceção para você. Não seria justo.

Solto um riso incrédulo e irônico ao mesmo tempo, e passo a mão pelo rosto em pura frustração.

Ela quer realmente falar sobre o que é justo?

─ Não quero que abram uma exceção para mim! ─ protesto, mantendo o tom de voz passível (mesmo que no momento a minha vontade seja de gritar e surtar de raiva) ─ Eu só quero que dêem valor não apenas no meu trabalho, mas também na de todos os outros autores. Não é nada justo um autor escrever um livro inteiro e passar por todos os processos de escrita, que vocês sabem o quanto é exaustivo e maçante, e no final receber pelo seu trabalho apenas vinte por cento de todos os livros vendidos no mês. Eu fiz todo o trabalho duro, a única coisa que vocês vão fazer é revisar e publicar, até porque todo o resto do meu livro foi eu quem fez. Eu escrevi, eu fiz toda a diagramação, eu fiz a capa, eu mesma o traduzi para o português, eu revisei todo o livro, eu paguei do meu próprio bolso por um profissional de leitura crítica. A única coisa que vocês vão fazer pelo meu livro é ler antes de publicá-lo, e no final ficar com todo o meu crédito. Isso não é justo.

Renata respira fundo e alonga o pescoço de um lado para o outro, ganhando tempo para recuperar a sua paciência.

Também faço o mesmo, pois estou quase indo para o Brasil agora mesmo fazer um protesto em busca dos direitos que um autor nacional deve ter.

A mulher veste um conjuntinho social, tem o cabelo vermelho preso num coque acima da cabeça, rugas pelo rosto e uma baita olheira abaixo dos olhos. Ela deve ter uns trinta anos, e dá pra ver que está cansada. Fico me perguntando se é por conta do trabalho ou da sua vida pessoal.

NEVER FORGET YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora