capítulo 49

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🚨🚨ATENÇÃO🚨🚨

🚨🚨RETIRADA DO LIVRO DO WATTPAD DIA 22/01/2024🚨🚨

Meu peito sobe e desce muito rápido, o ar invadindo os meus pulmões e queimando como fogo cada célula do meu órgão

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Meu peito sobe e desce muito rápido, o ar invadindo os meus pulmões e queimando como fogo cada célula do meu órgão. Isso faz com que todo o meu peito dilacere numa dor excruciante, mas ignoro isso completamente.

Na verdade, a dor em meu pulmão parece totalmente insignificante perto da dor que corrompe cada átomo do meu corpo, como se tudo em mim estivesse se deteriorando e se transformando em cinzas.

É a dor no meu coração que parece enviar correntes elétricas por todo o meu corpo e alma, destruindo tudo e me deixando, mais uma vez, sem nada.

Enquanto isso acontece, eu apenas corro.

Eu corro.

Eu corro muito.

Eu não paro.

Não presto muita atenção nos detalhes do local, até porque o pavor dentro de mim me prende a uma única coisa.

Mesmo que eu não saiba onde estou, sei que devo ir até a última porta do final do corredor.

É um local bem iluminado, um corredor estreito com paredes brancas e portas da mesma cor.

Cada segundo que se passa é torturante para mim, como se cada mísero segundo se transformasse em uma hora.

E embora o meu corpo esteja gritando por socorro, com os meus músculos extremamente cansados e desgastados, absolutamente nada é capaz de me parar agora.

Nada.

Eu preciso ver alguma coisa, da qual eu não entendo no momento.

Sinto o meu ser buscando algo, gritando por ela, mas eu não sei o que é.

E também sinto todo o meu corpo tremendo, como se eu estivesse sem roupas na noite mais fria do inverno rigoroso da Rússia.

Sinto meu estômago se embrulhando e deixando a dor na boca do meu estômago pelo receio do que eu estou prestes a ver.

Apesar de eu estar prestes a ter uma crise de pânico, reconheço que a angústia que me corrompe e me faz estremecer é por conta de apenas uma coisa: o medo.

Finalmente chego na porta branca do final do corredor.

Eu a abro.

Me levanto num rompante; meus olhos vagam pelo quarto colorido, totalmente desnorteados. Minha respiração está entrecortada e o suor desce por minha testa.

Olho para o meu lado esquerdo, encontrando Ana dormindo serenamente.

Exalo, aliviado.

Agora, quando meu cérebro tem tempo o suficiente para assimilar onde estou, a sensação de pavor e medo se esvai como num estalar de dedos, como se nunca tivesse existido.

NEVER FORGET YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora