capítulo 37

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🚨🚨ATENÇÃO🚨🚨

🚨🚨RETIRADA DO LIVRO DO WATTPAD DIA 22/01/2024🚨🚨

─ Se eu solicitar a licença, talvez o Xavi considere e

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─ Se eu solicitar a licença, talvez o Xavi considere e...

─ Gavi! ─ Iván me interrompe, erguendo a mão em basta ─ Não invente moda. Amanhã é o jogo contra o Osasuna. Pedri estava escalado, mas agora ele está no Brasil. O time já está com muitas baixas, sem você esse jogo vai por água abaixo e nós precisamos ganhar!

Bufo, exasperado, batendo a minha cabeça contra a poltrona de couro do jatinho particular em que estamos. Xavi me chamou com urgência para Barcelona, já que agora precisam que eu jogue a próxima partida por conta da falta de Pedri.

─ Eles podem conseguir sem mim! ─ retruco com o tom de voz amargo.

É a vigésima vez que temos essa discussão.

E é a vigésima vez que eu fico puto da vida por não poder ir ao Brasil.

Soltando um riso irônico, Iván desvia o olhar por um segundo ao levar a xícara de café até a boca e tomar um gole da bebida quente.

─ Com aquele ataque e zaga do Osasuna? Eu te garanto que não consegue.

Reviro os olhos, não querendo aceitar o fato de que ele tem razão.

Mesmo se perdermos o jogo de amanhã, o Barcelona não ia ficar tão mal e depois a gente iria recuperar a posição na La Liga.

A real é que eu estou pouco me fodendo para o Barcelona e os jogos... eu só quero ver e estar com a Anastácia.

É pedir muito?

É pedir muito estar ao lado da mulher que eu amo quando todo o mundo dela está desmoronando?

Pelo visto, sim.

Isso me deixa possesso de raiva porque puta que pariu... que tipo de namorado eu sou por não estar com ela nesse momento? Sei que não estamos juntos, mas mesmo assim... pelo o que somos e temos, é minha responsabilidade e dever estar com ela.

E não é como se eu tratasse isso como uma obrigação. Não.

O fato é que eu quero estar com ela, eu quero ir ao Brasil.

Porque ela precisa de mim agora mais do que tudo e não poder dar isso a ela... faz a raiva dentro de mim se acender de uma maneira descomunal, assim como a culpa por não poder fazer nada.

─ Tem pelo menos dois jogadores para entrar no meu lugar! ─ contesto, tensionando o maxilar e fechando as mãos em punhos para tentar me controlar.

Eu estou cansado de ouvir do Iván e Joan aquilo que eu devo ou não fazer.

Mas aí eu lembro que a minha profissão não me permite ter muitas coisas.

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