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+16| Depois de se mudar para Barcelona em busca dos seus sonhos, Anastácia Green, uma garota que sempre teve tudo sobre o controle e que dispensa qualquer tipo de relacionamento para não atrapalhar seus objetivos, vê seu mundo se desestab...
Penúltimo capítulo de NFY. Deixem aqui suas lágrimas:
Vai rolar caixinha de perguntas amanhã lá no insta sobre esse capítulo ❤️
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Travo uma batalha intensa contra um ponto vermelho.
É ridículo, eu sei. Mas acontece que a porra desse maldito ponto está se mexendo.
Eu tenho certeza que ele está se mexendo.
Chega a ser um insulto alguém como eu ter que se esforçar tanto para conseguir atingir a merda de um ponto vermelho.
Em minha defesa, o ponto vermelho não está jogando limpo.
Ele está se mexendo, eu tenho tanta certeza disso quanto 2 + 2 são 5. Quer dizer, 4.
Merda.
Fecho as pálpebras por um milésimo de segundo e balanço a cabeça para afastar esses pensamentos de matemática para bem longe. Nunca fui bom nessa matéria mesmo, e sempre fugia da aula quando a professora insuportável de matemática aparecia. Eu costumava ir até a quadra jogar futebol sozinho.
O ponto vermelho ainda está se mexendo, e, como se não bastasse essa palhaçada, ele está se dividindo em dois pontos vermelhos.
Caralho, eu também não gosto de biologia para entender porque essa merda tá se dividindo igual a uma mitose.
Bufo, irritado. Os dois pontos se movem, indo e voltando até se juntarem. Forço mais as minhas vistas, na vã tentativa de conseguir focar nelas.
É uma bosta ter que usar o dobro da concentração para conseguir fazer algo tão simples: acertar o dardo no centro do alvo.
Perdendo completamente a paciência com esses dois pontos que estão se mexendo, lanço o dardo com firmeza no ar. Ele segue um traço reto, girando, girando, girando, girando e... isso! Acertando em cheio o maldito do ponto vermelho ─ que agora quietou o facho e está preso pelo metal fino do dardo.
Chupa, mitose!
É, amigos e amigas, mesmo depois de muitas garrafas de cerveja e belas doses de sei lá o quê, Pablo Gavi ainda tem uma mira de dar inveja. Ah, os madridistas devem estar passando mal agora.
─ Mais um ponto para Pablo Gavi, senhoras e senhores! ─ comemoro, erguendo os braços no ar e girando sobre os calcanhares para encontrar minha namorada com um semblante irritado. Com uma garrafa de alguma coisa ilícita na mão, ergo o indicador até seu rosto, deslizando a ponta em seu nariz arrebitado ─ Dez para Gavi. Zero para Anastácia. ─ zombo, fazendo seu olhar se transformar em algo como assassino em minha direção.
