✨ When I Found You...

Capítulo: 13

Samantha
Alguns dias depois...

Em uma loja Samantha escolhia com a mãe um presente para Vincent, ele faria 65 anos em dois dias e gostava muito dele. Era como um segundo pai pra ela.

– Acho que Vincent já tem um desse mãe.
– Não tem problema ele terá outro.

Samantha acha graça, queria que a mãe e Vincent se tornassem um casal. Só aceitaria ele no "lugar" do pai.

– Sabia que o novo tutelado do Vincent mora na casa dele?
– Sim mamãe, é uma mulher na verdade, Vin nunca levou essas pessoas pra casa dele. Achei estranho, mas não vou julgar a casa é dele e com certeza sabe o que está fazendo.
– Filha não é julgando, mas as pessoas falam não é?
– Hahaha Vincent não liga pra isso.
– Você já a conheceu?
– Não, mas com certeza é uma pessoa como qualquer outra.
– Sim...Sam vamos em outra loja, quero dar algo para meus netinhos.

Samantha e a mãe olham mais algumas lojas e depois param para almoçar. Sam estava planejando um jantar surpresa para Vincent e resolveu passar na casa dele para falar com Lizette que trabalhava há uns bons anos com o amigo, queria saber se ele teria planos para o aniversário e se tivesse Samantha precisaria da ajuda dela. Com isso em mente, deixou a mãe em casa e seguiu para a casa de Vin.

****

Samantha chega no edifício de Vincent e sobe direto para o apto dele, como era visita constante não precisou ser anunciada. Entretanto um dos seguranças havia lhe dito que ele não se encontrava, mas Sam achou ótimo. Enquanto estava no elevador pensou em como organizar o jantar pra ele.

Ruby

Após voltar para a casa de Vincent, Ruby passou a ter aulas particulares em casa pois tinha vergonha de voltar para a escola e terminar o curso de Ensino Médio voltado aos adultos. Vincent a entendeu e contratou os melhores professores, ou melhor professoras, sabia que ela ficava pouco à vontade na presença de homens. Deu outro celular pra ela e um IPad, que ela usava para fazer suas aulas e escrever. Ruby passava muito tempo transcrevendo para o iPad o que tinha em dois cadernos. Era organizada com seus textos, quando escrevia não se sentia tão só no mundo e assim como fazia na prisão escondia os cadernos para ninguém ler, quando terminasse a transcrição pensava em queimá-los.
Ficava mais em seu quarto do que no restante do apto e Lizette a governanta tentava em vão se aproximar da garota, seu patrão lhe disse para ir com calma. Ruby tinha dificuldades de confiar nas pessoas, falava pouco até mesmo com as professoras.
Lizette leva uma bandeja pra ela com leite e alguns biscoitos, não a encontra no quarto e estranha, ao procurar vê Ruby colocando roupa na máquina de lavar.

– Ruby esse é meu trabalho, pra isso o Dr. Argo me contratou.
– Eu sei...mas não tenho nada pra fazer.
– Porque não escreve no IPad ou repassa as lições que aprendeu hoje?
– Já fiz isso, estou entediada.
– Hum, ok.
– Você mexeu no meu maço de cigarros? Eu não achei.
– Sim joguei fora, você tem dentes muito bonitos para serem destruídos por essa porcaria.
– Ah não fode meu.
– Uma moça tão bonita como você com uma boca tão suja.

Ruby revira os olhos, Vincent lhe dizia a mesma coisa, ouve a campainha e corre pra atender, não sabia quem era e nem se interessava, só queria sair de perto de Lizette.
Lizette assim como a maioria das pessoas que tiveram o primeiro contato com Ruby achou a garota linda demais, e assim como o patrão não entendeu como não se tornara uma modelo. Vincent também lhe disse sobre a sexualidade de Ruby para que a governanta não se chocasse, mas ela não ligou, a única coisa que queria era fazer amizade com a menina, mas Ruby era muito fechada e não abria a guarda.