Sendo manipulada pela Hydra, Jess se vê em uma missão para eliminar os Vingadores. Porém cumprir isso pode acabar sendo um pouco mais difícil do que ela planejava, pois seu caminho acaba se cruzando com uma arqueira irritantemente obstinada a proteg...
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—Arqueira filha da... Desgraçada.... Infeliz.— A bruxa xingava em voz alta todos os nomes que atravessavam em sua mente enquanto tinha as mãos segurando com força sua coxa que sangrava com cada mínimo movimento que a ruiva pensava em fazer.
Com a respiração ofegante, Jess fecha os olhos tentando segurar as lágrimas automáticas que teimavam em escorrer por suas bochechas pela dor excruciante que estava sentindo.
—Vai, Jess... Hesita da próxima vez sua idiota.— Ela xingava agora não só Kate, mas também a si mesma tentando pensar no que faria, quando uma ideia que não era muito agradável lhe alcança.— Merda, isso vai doer...
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algumas semanas antes...
—Tem certeza sobre isso?— A mulher pergunta encarando o homem.
—É claro que tenho, se não tivesse você não estaria aqui.— Ele responde impaciente.— Agora me diga, veio aqui ser útil ou não?
—Vim te dizer que não acho uma boa ideia mandá-la para uma missão assim.— Ela tenta argumentar usando passos lentos para se aproximar do mais velho que a cala apenas em levantar a mão.
—Veio ser inútil, entendi.— Fala arrumando os botões da manga de seu terno.— Não me lembro de ter pedido sua opinião sobre isso.— Sua voz era condescendente e ele nem sequer fazia questão de olhar nos olhos da garota.— Estamos sendo muito bem pagos para isso, não vamos dispensar uma missão dessas.
—Matar os Vingadores não é para qualquer um.
—É por isso que vamos enviar a bruxa!— Ele fala já irritado com aquela conversa toda.— Agora pare de falar e me traga ela.
Sem muita relutância a cientista saí da sala deixando o homem sozinho apenas alguns minutos antes de voltar acompanhada de uma segunda pessoa.
Assim que os olhos do homem captam a bruxa, um sorriso brota em seus lábios enquanto ele vai em sua direção. A portadora de magia nem sequer da um passo para se afastar ou aproximar, seus olhos encaravam friamente enquanto o homem se aproximava cada vez mais levantando as mãos de encontro com seu pescoço para desativar o colar que a impossibilitava de praticar seus dons.
Assim que o pesado objeto deixa seu corpo, a bruxa imediatamente massageia seu pescoço ao sentir uma leveza lhe permitindo que sua magia corresse livremente dentro de si, como não fazia à um bom tempo.
—O que preciso fazer agora?— Jess decide ser direta, tudo que ela não precisava era prolongar a tortura que era estar na mesma sala que as duas figuras presentes.
—Já te digo que estamos recebendo muito bem para isso, então não estrague tudo, ou já sabe...— Ele não precisou terminar sua frase para a ruiva saber exatamente do que se tratava, e só a ideia de passar por aquilo de novo a fez trincar seu maxilar e ajeitar sua postura tentando esconder o medo. Não deu muito certo, o mais velho claramente notou o brilho da insegurança em seu olhar, o que o fez sorrir antes de continuar falando.— Você vai matar alguns aspirantes a heróis.
