Antes de começar o capítulo, quero agradecer a uma pessoinha muito especial. SilviaPaula5 que está comigo em todas as histórias, aguentando minhas demoras, minha instabilidade nos horários de publicação (sério, eu posto as 5h da manhã e ela tá lá, lendo kkkk). Obrigada mesmoo. ❤️
Cada leitor é muito importante para mim. Cada voto, cada comentário, cada vizualizacao. Vocês são incríveis, de verdade. Obrigada mesmo por me aturarem. Prometo tentar melhorar. ❤️
***
Acordo ainda meio tonta. Olho para os meus punhos, não estão presos. Esse quarto não parece com um hospital psiquiátrico, na verdade, nem se parece com um hospital. Uma cama de casal, uma televisão grande... Nunca vi um hospital com nada disso. Se bem que, as únicas vezes que vi hospitais, foram em obras sociais ou pelas séries que assistia.
A porta ao lado está acesa, alguém está ao banheiro. Tenho a leve sensação de que, se for Henri, teremos que ter uma conversa constrangedora. Uma conversa o qual não vou poder adiar por muito tempo.
E como se o destino gostasse de estapear a minha cara, ele surte... De cabelos molhados e sem camisa, exibindo seu abdômen quase esculpido. Tento olhar para seu rosto, mas só o que consigo olhar é para a toalha que está em se quadril, pedindo para ser puxada.Menina, se concentra. Você está num hospital, esqueceu? Você nem sabe o que você tem e já está aí, pensando em sexo.
- Bom saber que a vista te agrada... - Ele diz com um sorriso malicioso.
Baixo minha cabeça, tendo certeza que corei com o comentário. Ele anda até a porta do quarto, a tranca e tira a toalha. Eu evito levantar minha cabeça o fazendo sorrir.
- Relaxa, eu estou de cueca.
Olho para ele tentando não olhar diretamente para a sua cueca. Mas é quase impossível. Estamos juntos oficialmente há menos de uma semana. Eu não sei se é confortável pra nós dois toda essa intimidade.
- Como você está?
- Melhor, eu acho.
- Acha?
- Acho. Mas eu nem sei o que tinha. Então não posso dizer com certeza.
- Você só teve uma crise de pânico.
- E onde estamos?
- No hospital.
- Porque estamos aqui?
- Seus pais acharam melhor fazer um check-up para descartar qualquer problema maior. Então, alem de exames de sangue, foram feitos exames cardiovasculares e neurológicos.
- Quanto tempo eu dormi?
- Bastante. - Ele sorri. Não sei se já havia notado o quão lindo é o sorriso dele.
- E meus pais?
- Foram para casa. Depois que os resultados sairam, eles ficaram tranquilos e foram para casa. Me pediram para ligar quando você acordar. Quer que eu ligue agora?
- Não... Me surpreende minha mãe ter te deixado ficar. Ela não costuma fazer isso.
- Na verdade, foi o seu tio.
- Alex? - Pergunto ainda mais confusa.
- O outro. Acho que o nome dele é Noah.
- Noah... Ele só vem quando a coisa é séria.
- Ou quando é família... - ele sorri. - mas ele disse a sua mãe, que se você preferiu a mim quando estava em crise, era a mim que você iria querer ver ao acordar.
- Sobre isso... - olho para baixo. - Olha, eu vou entender se quiser terminar tudo aqui. Vou honrar com nosso acordo e...
- Para... Eu não vou a lugar nenhum. - ele passa a mão no meu rosto - que tipo de homem eu seria se abandonasse minha mulher no momento em que ela mais precisa de mim? Você passou por muita coisa, muito estresse... Desde que eu te conheci sua vida já era um caos... Antes então, eu não imagino. Todo mundo tem um limite de carga que pode suportar...
- Você é a melhor pessoa do mundo.
Puxo Henri para perto de mim, o abraçando forte. Posso sentir meu corpo se encaixando ao seu em um abraço apertado e cheio de amor. Henri tem sido o melhor amigo que eu poderia ter. Meu maior confidente. Meu mais fiel amante. Nele eu tenho tudo o que sempre sonhei e desejei. Eu quero tê-lo. Quero que seja fácil e doce.
Subo em seu colo para deixar nossos corpos ainda mais conectados. O beijo de forma calma, esperando que ele retribua. Torcendo para que ele retribua.
Sua respiração acelera e ele não é capaz de retribuir como eu. Olha para mim, sorri e me beija com uma intensidade que não esperava. Seguro seus cabelos, puxando levemente, tentando conter toda essa sensação perigosa que está surgindo entre nós.
Ele tira minha roupa, me deixando totalmente exposta. Não me sinto envergonhada como antes. Me sinto bem, me sinto dele.
Seus lábios beijam meus pescoço, passando para meus seios enquanto sua mão percorre meu corpo lentamente. Posso sentir o quão pronto ele está e o quão difícil vai ser para ele se segurar a partir daqui.
Henri me deita na cama, tira sua cueca e vem para perto de mim. Seus lábios voltam a percorrer meu corpo. Quando tem certeza que estou pronta para ele, Henri olha para mim esperando que eu permita...
Então... Nos entregamos um ao outro...
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Permita-Me Sonhar - Livro III
Teen Fiction🥇#1 Em Zelo - 02/02/23🥇 Luna Price sempre foi uma menina extrovertida, curiosa e sonhadora. Agora, quase adulta, seus sonhos ganharam ainda mais forças, e ela, ainda mais determinação.