Chegou a hora que tanto estávamos esperando. Meu pai e eu conseguimos conectar as imagens e áudios das câmeras, nas televisões da sala de controle da casa. A partir de agora, posso monitorar tudo o que Alex e Rory fazem. Passamos a tarde toda em função de deixar tudo gravando e salvando cada imagem e palavra, na nuvem e em um HD grande o suficiente para um mês de arquivos.
Esse e o nosso prazo para conseguir qualquer coisa. Em um mês, o antigo dono da Sky será julgado. Preciso descobrir qualquer coisa que ligue um ao outro. Que ligue Rory aos crimes do irmão. E que faça Alex que perceber o tipo de mulher ela é.
— Ainda trabalhando? — Henri me surpreende entrando na sala.
— Sim — Me levanto ainda encarando as telas em que Rory e Alex estão. — O próximo mês, vou estar praticamente vivendo aqui dentro.
— E sua empresa? — Um sorriso se forma em meu lábio quando ele diz minha empresa. Ainda é surreal que eu comece alguma coisa antes dos vinte.
— Ainda tem alguns trâmites legais para resolver. E... alguns investimentos ainda precisam serem feitos. Meu pai está cuidando disso com o jurídico.
— Você é incrível. Eu não sei se conseguiria fazer tudo isso de uma vez sem surtar.
— Às vezes eu surto. — Sorrio. — Mas meus surtos são diferentes.
— Que tipo de diferente?
— Digamos que eu precise extrair a raiva e a energia que me acumulam, de outra forma Uma forma mais prazerosa e menos tóxica.
— E eu posso afirmar que o próximo surto vai chegar rapidinho mas não do jeito que você esta insinuando — Henri olha fixamente para uma das câmeras que mostra Alex e Rory em preliminares.
Sinto meu sangue ferver de raiva e a vontade de gritar é grande. Eu sequer posso reclamar, afinal, estou com Henri e, Alex e eu terminamos Mas não posso deixar de sentir nojo de toda aquela situação.
— A intimidade deles não é da nossa conta. — Digo desligando o monitor. — Vem
Pego a mão de Henri e sigo rumo ao meu quarto. A imagem nauseante daqueles dois, me causa enjoo.
Entro em meu quarto, abro o frigobar e pego uma dose da primeira bebida que consigo ver.
— Vai com calma — Henri parece preocupado.
— Relaxa. Eu tô bem. — Sorrio tentando acalmá-lo. — É sério.
— Não estou duvidando de você Só não sei se quero fazer amor com você assim
— Assim como?
— Com raiva por ver o Alex e a Rory.
— Meu amor, eu já estava te provocando muito antes de ver aquilo. — O que é verdade. — Além disso não imagina o quão difícil foi ficar com esse vestido até você chegar, para que você possa tirar ele de mim
Me aproximo dele devagar. Coloco sua mão na barra do meu vestido, fazendo com que ele a suba lentamente.
— Estou feliz por ele — Digo e beijo seu pescoço. — Assim podemos seguir a nossa vida, sem que eu me culpe por deixá-lo mal. — Beijo sua boca.
— Você se preocupa demais com ele.
— Eu sei. E isso não mudará Ele faz parte da minha família, esqueceu?
— Sinceramente, preferia esquecer isso. Não acho certo mas não quero entrar nesse assunto.
— Prefiro não entrar mesmo. — Abro um botão de sua calça. — Prefiro que mantenha o foco em mim em meu toque no calor da minha pele contra a sua
— Quero muito!
— Então cala a boca e me beija.
Henri abraça meu quadril, me colocando em seu colo. Com a mão em meus cabelos, beija minha boca, meu pescoço e desce até o início dos meus seios.
Já na cama, ele me deita de costas. Se levanta para tirar sua camiseta antes de me beijar novamente. Minhas mãos são colocadas acima da minha cabeça para me impedir de arranhá-lo. Meu vestido, levantado mais alguns centímetros, dando livre acesso a mim.
— Onde está sua calcinha?
— Tirei antes de você chegar.
— Então você?
— Eu já estava planejando te provocar desde cheguei em casa.
— Você é...
— Eu sei
O puxo para mim novamente, o beijando enquanto começo a abaixar sua calça com as mãos agora livres.
Henri parece prestes a rasgar sua cueca. Ele volta a colocar minhas mãos para cima enquanto me beija, dando uma atenção especial aos meus seios. A sua mão provoca arrepios por todo o meu corpo, passando os dedos levemente, o que me deixa ainda mais ansiosa para saber quando chegará ao ponto que quero.
Começo a contorcer de excitação. Me sinto pronta para ele. Eu o desejo com tanta intensidade, que chega a doer. Como se adivinhasse — ou talvez já me conheça —, ele penetra e mantém um ritmo delicioso e angustiante que tenho a impressão de que só ele sabe.
Liberto minhas mãos e o abraço. Puxo seu corpo para ainda mais perto de mim, desejando sentir cada parte dele junto a mim. Arranho suas costas levemente, sem a intenção de que fique marcas ou que o machuque.
Ao sentir que estou começando a ter espasmos, Henri acelera o ritmo. Cada movimento dele, deixa a sensação ainda mais intensa.
— Porra! — Sussurro em seu ouvido. Com um sorriso quase bobo em meu rosto, digo a ele que o amo.
— Luna — Ele diz levantando seu corpo, mas ainda dentro de mim. — Eu te amo pra caralho.
— Um palavrão? Uau. — Sorrio. — Deve ser muito mesmo.
Henri ri alto com meu comentário. Olha em volta e pega sua calça.
— Sei que não é a melhor forma ou hora para dizer isso Afinal, ainda estamos conectados, suados e, muito excitados Mas eu te amo — Ele passa a mão por meu rosto. — Te amo de uma maneira que não imaginava que poderia amar alguém. De uma maneira que nunca imaginei que aconteceria, sobretudo dessa forma da forma como começamos.
— Eu também não esperava acontecer nada disso.
— Eu sei. — Ele sorri de um jeito torto. Nervoso, Henri solta o cabelo, jogando todo para trás novamente, o fazendo voltar para seus ombros, o deixando ainda mais lindo. — Preciso saber se você realmente planeja ficar comigo Se realmente esta disposta a tentar com que nosso relacionamento dê certo. Se realmente me ama ou se sou uma forma de esquecer o Alex.
— Henri eu não estaria com você se não quisesse. Não transaria com você se não te amasse — Estou tentando ser o mais sincera possível. — Quando ao Alex Eu sempre vou amá-lo. Ele é meu tio, foi meu melhor amigo a minha vida inteira. Mas, além disso, eu quero esquecê-lo e preciso que você faça isso também. Preciso que pare de me lembrar constantemente quem ele foi, além disso. É difícil superar completamente tudo o que aconteceu entre mim e ele, pelo simples fato de que ele foi meu melhor amigo Mas eu não quero ter qualquer outro relacionamento com ele, sem ser o parental.
— Você o ama?
— Sim. Eu o amo. Não posso e nem quero mentir para você. — Beijo sua mão. — Mas eu também amo você. E a cada dia que passamos juntos, amo cada vez mais.
— Certo — Henri parece mais nervoso que de costume. Como se estivesse tentando digerir tudo o que foi dito e isso fizesse com que ele tenha que tomar uma grande decisão. — Tá bom Luna
— Henri? — Nesse momento, ele coloca uma caixinha na minha frente e a abre.
— Quer se casar comigo?
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Permita-Me Sonhar - Livro III
Teen Fiction🥇#1 Em Zelo - 02/02/23🥇 Luna Price sempre foi uma menina extrovertida, curiosa e sonhadora. Agora, quase adulta, seus sonhos ganharam ainda mais forças, e ela, ainda mais determinação.