Capítulo Trinta e Cinco

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A compra foi feita com o auxilio de um amigo do meu pai que trabalha no cartório e reconheceu a assinatura. Não há mais nada que possa ser feito quanto a isso.

Enquanto meu pai e seus homens se dedicavam em prender o Sr. Blosson por todos os seus crimes, eu me dedicava a duas coisas: Reerguer a Sky Blue e desmascarar a Rory de uma vez por todas. Alex precisa saber exatamente o tipo de pessoa que esta na vida dele. E se ela teve algo a ver com esses crimes, eu com certeza vou descobrir. E se não fez, garanto que descubro qualquer podre dela e o tiro da minha vida de uma vez por todas!

- Meu amor? - Henri me tira do insano mundo que está a minha cabeça. - Tudo bem?

- Sim... Mas, tem algo que você deve saber. Não quero que haja segredos entre nós e nem má interpretação dos fatos.

Henri me olha confuso. Sei que ao tocar no nome de Alex, ele vai mudar sua postura. Sei que ele tem motivos, mas eu também tenho.

- Rory, a ex - ou atual - namorada do Alex. Ela esconde alguma coisa e eu vou investigar isso.

- Luna, não é paranoia demais? Possessão demais?

- Não! Definitivamente não. Escuta só... Ela despareceu misteriosamente quando Alex e eu fomos ao Brasil. No local onde o avião dela parou de transmitir a localização, não havia nem sinal de acidente. Nós buscamos por ela, por rastros... Nada! Então, milagrosamente ela aparece sã e salva. Mas com um porém, ela diz ao Alex que está mal. Que precisa de cuidados. Porém ontem, meu pai e eu a ouvimos discutindo com o ex proprietário da Sky Blue. Ela disse algo sobre "NOSSA MÃE" e sobre ele não ter feito bem a única coisa que deveria ter feito.

- Seu pai? Ele estava junto?

- Sim, ele ouviu tudo enquanto eu ia assinar o acordo de compra e venda. Usei uma escuta, sabe... Por segurança.

- Será que seu pai gravou tudo?

- Sim. Ele me disse que estava gravado. E Alex é da família e nós protegemos uns aos outros. Não posso permitir que uma pessoa potencialmente perigosa se infiltre na nossa família, sabe lá o porque.

- Tudo bem. Eu entendo o seu ponto. Sei o quanto o Alex é importante para você e vou te ajudar no que precisar.

O abraço e agradeço por ser tão compreensivo. Deixo claro para ele que estou comprometida com a nossa relação e que, isso não afetará nada. Henri me beija calmamente.

Nossos corpos se encontram, acendendo uma chama familiar. Ela sempre está presente entre nós quando nos tocamos, parece completamente surreal. Já na cama, Henri me deita gentilmente. Gentilmente até demais. Uma ânsia por uma loucura toma conta de mim, então decido por tomar o controle da situação.

O deito na cama e subo em seu colo. Olho no fundo dos seus olhos, esperando identificar qualquer reação negativa ao que estava fazendo, o que não consegui. Retiro meu vestido, ficando somente com a lingerie de rendas branca. Henri puxa o ar com força, e depois solta enquanto segura meu quadril. Posso senti-lo ficar duro. Exatamente o que eu queria.

- Vou jogar todas as suas lingeries fora e comprar todas brancas. Porra, você fica muito gostosa assim.

Seu comentário me faz sorrir. Sei que minha pele dourada contrasta perfeitamente com o branco. E agora sei que ele adora isso.

- Sabe o que de deixa muito gostoso? Aquela cueca box branca, que fica quase transparente quando você fica excitado. Ou quando sai do banho com o corpo ainda úmido.

- Vai ficar feliz em saber que estou usando ela nesse momento!

O encaro para saber se esta brincando comigo ou falando sério. Desço a mão até o cós de sua calça, colocando meu polegar por dentro. Henri respira fundo mais uma vez.

Com um gesto rápido, abro o botão e desço o zíper. Sinto seu pau pulsar no mesmo momento que ele fecha seus olhos. Seus lábios estão entreaberto, o que me da a ideia de beija-lo. Me coloco em cima dele, deixando nossas partes intimas encostadas. Me inclino sobre ele e o beijo. Com a mão livre, começo a levantar sua camiseta, sentindo seu abdômen firme contra a minha pele.

Arranho a lateral de sua barriga de leve, enquanto permaneço beijando ele e começo a rebolar. O movimento de vai e vem nos deixa loucos. Posso senti-lo perfeitamente, mesmo por cima do tecido. Henri desliza sua mão até minha calcinha, a movendo para baixo, tirando do meu corpo. Faço o mesmo que ele, mas ao subir de volta a ele, que segue me olhando, começo a chupa-lo. Algo me que ele não esperava por isso.

Suas mãos seguram meus cabelos com força. Uma força prazerosa. Tento me manter firme na decisão de deixa-lo doido até quase gozar. Mas Henri perde a calma antes do que eu espero.

- Ah, caralho. Chega!

Me jogando na cama, Henri prende meus punhos com uma de suas mãos, enquanto usa a outra para o que parece uma sessão deliciosamente torturante. Seus dedos fazem um movimento de vai e vem dentro de mim, enquanto outro estimula uma deliciosa pressão no meu clitóris. Sinto um enorme calor e uma sensação fortíssima chegando. Aperto sua mão e sussurro seu nome.

- Calma, o melhor ainda está por vir. - Ele sorri enquanto solta minhas mãos.

Henri tira a mão de dentro de mim, deixando um estranho vazio e a sensação de algo incompleto. Então, abre minhas pernas e posiciona sua cabeça entre elas. Sua língua estimulando o mesmo ponto que deu dedo estava há pouco tempo, faz aquele calor voltar. Só o que consigo pensar é que não quero que ele pare. Agarro seus cabelos na esperança que ele me entenda.

A sensação fica ainda mais forte, até que uma onda de prazer me invade completamente, me deixando extremamente sensível ao seu toque. Henri me vira de bruços, puxando meu quadril para perto dele. Eu estava tão excitada, que posso perceber o quão fácil foi ter ele dentro de mim.

Com meus cabelos novamente em suas mãos, Henri se movimente numa velocidade torturante. Não era devagar, não era muito rápido... Era a velocidade perfeita. Inclino minhas costas, encostando meus peitos na cama, aumentando ainda mais a profundidade que ele conseguia ir. Henri aumenta a velocidade e então, o sinto gozar.

Nos deitamos juntos, ainda encaixados. Henri me abraça e, cansados, mas completamente satisfeitos, permanecemos juntos até adormecer.

Permita-Me Sonhar - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora