Capítulo 46

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Ucker: Agora vamos lá, você vai se vestir e vai pedir desculpas pra mamãe.

Colocando o filho chão e vendo-o caminhar até o quarto, o seguiu até lá e o viu pegar o pijama que estava na cama e rapidamente se vestir para então ir até Dulce que estava sentada na poltrona, deitando sua cabeça nas pernas dela e lhe pedindo desculpas.

Luís: Você me perdoa, mamãe?

Dul: Eu perdoo, amor e já chega de fugir, tá?

Luís assentiu contrariado e assim que Dulce lhe pegara no colo, lhe deu um beijo demorado na bochecha.

Luís: Amo você, mamãe.

Dul: Eu também amo você, filho. (sussurrou enquanto lhe beijava a cabeça) Por que não vai brincar um pouco com os seus dinossauros lá na sala enquanto eu ajudo o Christopher com o jantar?

Vendo o filho sair do quarto carregando alguns dinossauros nos braços, Dulce levantou da poltrona e sorriu ao ver Christopher encostado no batente da porta.

Dul: Ele está te testando também é?

Ucker: Cada dia mais. Ele nunca havia me desafiado como hoje.

Dul: É uma fase e eu gosto de ver que você se mantém firme com ele e nunca cedeu a pequena pressão que ele nos faz com algumas coisas. Mantenha isso, sim? O momento de impor limites é agora e ele precisa saber que somos autoridades aqui!

Ucker: Mamãe rédea curta. (brincou fazendo-a rir)

Dul: Você é mais durão que eu. Às vezes eu sou um pouco mole com ele, principalmente nessa questão de se vestir. Simplesmente não sei o que fazer e você contorna isso muito bem.

Ucker: Eu tento. (sorriu negando com a cabeça) Vai brincar com ele. Eu posso terminar o jantar sozinho.

Dul: Tá bem. Me chame se precisar de ajuda.

Passando os próximos minutos brincando no tapete da sala com o filho, Dulce se esforçava para imitar um som de dinossauro que Luís havia pedido.

Luís: O Chris é melhor nisso. (resmungou enquanto cruzava os braços)

Dul: Mas o som do meu dinossauro não pode ser diferente?

Luís: Você imita um passarinho!

Dulce riu e deitou o filho no tapete para que pudesse lhe fazer cócegas. Estar com o filho sempre lhe deixava melhor e fazia com que esquecesse de qualquer problema.

Dul: E o seu dinossauro da risada? Que tipo de dinossauro é esse?

Luís: Chega, mamãe. (pediu enquanto ria)

Dul: Tá bem, mas não dê mais risada do meu passarinho.

Luís: Ele é muito ruim! (disse baixo)

Dul: Como é?

Luís: Ele é bonitinho e fofinho.

Vendo-o sorrir debochado, Dulce riu e lhe deu um beijo demorado na bochecha antes de deitar ao lado dele o tapete.

Dul: Daqui a pouco o Chris vem brincar conosco, tá? E aí você terá o seu dinossauro barulhento.

Luís assentiu e deitou seu corpo sobre o da mãe, lhe acariciando o rosto enquanto a olhava nos olhos.

Luís: Mamãe... O meu papai é tão incrível quanto o Chris?

Dul: É sim, meu amor. (assentiu sorrindo) O seu pai é maravilhoso.

Luís: Quando vou conhecer ele? (perguntou num tom de voz baixo) Você disse que seria logo e que ele queria ficar comigo.

Dulce engoliu em seco e mordeu suavemente o lábio inferior enquanto o olhava. Sabia que uma hora ou outra o filho a cobraria sobre aquilo novamente e não tinha mais como enrolar ele ou acabaria machucando-o.

Laços de Amor - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora