Dul: Eu vou me cuidar ainda mais e prometo falar sobre isso com a minha psicóloga.
Ucker: Eu tenho certeza que vai, mas se não conseguir e precisar de ajuda, sabe que pode ligar. Eu venho correndo se você me chamar.
Dul: Eu sei. (assentiu sorrindo levemente) Vamos comer? Não posso me atrasar para o trabalho e você tem um voo para pegar.
Christopher assentiu e prontamente voltou até a sala para que pudesse chamar Luís. Por mais que não tivesse planejado em passar aquela manhã com eles, estava gostando de estar ali e acompanhar a rotina com o filho. Queria aprender o máximo possível sobre ele para que pudessem ficar tranquilamente sozinhos em um futuro próximo.
Colocando-o sentada na cadeira ao seu lado, Christopher o serviu com algumas frutas e o ajudava a cortar o waffle que Dulce havia preparado.
Luís: Quando você voltar nós poderemos ir nadar novamente? Eu gostei de ir a piscina com você.
Ucker: Claro e tenho certeza que o Eric vai adorar nos acompanhar de novo.
Luís: E o Matteo e a mamãe também podem ir?
Ucker: Eles também. (assentiu sorrindo) Você é um peixinho mesmo, não é? (riu)
Dul: Sempre amou estar na água. (sorriu negando com a cabeça)
Ucker: Isso também é seu. Você sempre gostou de nadar.
Dul: Já tenho dois pontos então. (piscou para ele fazendo-o rir) Os mesmos olhos e o gosto por natação.
Ucker: Dois pontos é mais perto de cem do que um. (brincou e Dulce riu assentindo) Então nada de uma casa com piscina? Era o seu sonho ou esse sonho mudou?
Dul: Os meus sonhos não mudaram, mas as coisas sim! E a única casa que encontrei que tinha piscina e que cabia no meu orçamento era péssima e eu gastaria muito com reformas. E é apenas mais um sonho que eu não pude realizar.
Ucker: Não fale como se não importasse, Dulce. São seus sonhos e eles são importantes.
Dul: Depois que o principal deles foi destruído, todo o resto deixou de ter importância.
Ucker: Não, não deixou! E o seu sonho está bem aqui e tenho certeza que o restante dele se ajustará com o tempo e todos os outros terão apenas uma leve adaptação, mas ainda podem se tornar realidade.
Dul: Não, eles não podem e eu não quero falar sobre isso.
Christopher assentiu e suspirou ao ver que ela estava prestes a chorar. Não tinha nem ideia do quão difícil estava sendo para ela aceitar tudo aquilo e só esperava que ela ficasse bem. Sabia que estava incluso em todos os sonhos dela e lhe doía tê-la machucado tanto quando destruíra o mais importante deles e consequentemente todos os outros.
Luís: Quer um morango, Chris?
Voltando a atenção para o filho, Christopher sorriu ao ver ele lhe estender um morango e deixou com que ele colocasse a fruta em sua boca.
Dul: Não deixe ele te enrolar, Christopher. Quando você perceber, ele te fez comer tudo e ele não comeu nada.
Ucker: Ah é? Parece um passarinho que eu conheço. (provocou, fazendo-a corar envergonhada) Três pontos pra você! Come tanto quanto um passarinho!
Luís: Um passarinho?
Ucker: Bem pequeninho. (pincelou o nariz dele com o dedo) Você e a mamãe comem bem pouquinho.
Luís: Você também! Come mais um morango, Chris.
Christopher riu e deixou com que o filho colocasse mais um morango em sua boca. Tinha a certeza que lembraria para sempre daqueles momentos com ele e não via a hora de criarem ainda mais laços.
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Laços de Amor - Vondy
RomanceCuidando sozinha do filho de apenas 3 anos de idade, Dulce não esperava reencontrar com um antigo amor e muito menos esperava que fossem designados a trabalhar juntos e que sentimentos há muito tempo guardados voltassem a tomar conta de seu coração...