Capítulo 99

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Vendo Luís abraçar uma galinha, Dulce riu e rapidamente tirou uma foto daquele momento. Logo após terem tomado o café da manhã, caminhavam pelo hotel para que Luís pudesse ver os animais que haviam ali e dedicava-se a registrar cada pequeno momento do que estavam vivendo naqueles dias.

Rindo ao ver o olhar de desespero de Christopher, Dulce negou com a cabeça enquanto lhe dava um tapinha no ombro.

Dul: Cuida que o filho é teu!

Ucker: Esse lado sapeca dele não é meu não. (resmungou fazendo-a rir) Mais um ponto para você.

Dul: Mais alguma coisa ele tinha que herdar de mim, não é? De cem coisas, vinte são minhas. É um bom número.

Christopher riu e assentiu antes de se aproximar do filho, pedindo para que ele soltasse a galinha.

Ucker: Não podemos ficar abraçando os animais assim, meu amor.

Luís: E por que não? Eu sou cuidadoso.

Ucker: Eu sei, mas eles também podem te machucar na tentativa de se defender. Não faça isso, tá? O único animalzinho que você pode ficar abraçando e ainda assim com cuidado é o Dexter.

Luís: Mas nós ainda podemos dar comida a eles, não é?

Ucker: Podemos sim. Eu peguei algumas frutas com os funcionários e elas nós poderemos dar aos cavalos. Vem, vamos lá.

Dando a mão ao filho e levando-o até o estábulo, Christopher o pegou no colo assim que ele pedira e lhe mostrou como deveria dar a fruta a um dos cavalos. Era inexplicável a emoção que sentia em estar vivendo tudo aquilo naquele final de semana e já queria poder começar a planejar uma próxima viagem como aquela.

Amava estar podendo proporcionar novas experiências ao filho e sentia-se extremamente feliz e grato por estar fazendo parte daquilo. Nunca imaginara que teria o filho por perto ao aceitar voltar a morar no México e muito menos imaginara que um dia fosse ter o perdão de Dulce e que fosse poder ter a oportunidade de tê-la como namorada novamente. Sem dúvidas alguma fora o ano mais especial e importante de sua vida afinal evoluíra em sua vida profissional e principalmente em sua vida pessoal e estava ansioso para os próximos passos daquela evolução.

Dul: Que homem chorão! (resmungou enquanto passava a mão pelo rosto dele)

Christopher riu ao dar-se conta de que chorava e prontamente passou a mão pelas lágrimas que molhavam seu rosto. Já havia perdido a conta de quantas vezes se emocionara desde que haviam chegado ao hotel no final do dia anterior, mas a emoção e felicidade que sentia era tanta que não sabia mais como expressar.

Luís: Tá triste, papai?

Ucker: Não mesmo! Como vou estar triste com você aqui comigo, pequenininho?

Luís: E por que está chorando?

Ucker: Estou chorando de felicidade por estar vivendo tudo isso com você e com a mamãe. Você ainda é muito pequenininho e talvez não lembre de muitos momentos que estamos vivendo, mas eu com certeza lembrarei. Eu amo você mais do que tudo nessa vida e não sei como consegui ficar tanto tempo longe, filho.

Luís: Eu também te amo, papai. Nós vamos sempre ficar bem juntinhos agora, não é?

Ucker: Nós vamos sim! Estarei aqui em cada etapa da sua vida e estou ansioso para te mostrar cada pedacinho do mundo.

Beijando a testa do filho, Christopher desviou sua atenção ao escutar Dulce fungar e não conteve a risada ao ver ela secar o canto dos olhos.

Ucker: Quem é o chorão agora, hein?

Laços de Amor - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora