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ÍNDIO

Rlk: rafa? -bateu na porta. -ta ai?

Nos olhamos

Rapha: eu acho que é vc.

Indio: vc ta na minha sala, é obvio que sou eu. -ela riu, levantou, abaixou o short, e abriu a porta.

Rlk: não sabia que vc tava aqui. -fechou a porta.

Rapha: é, tô.

Indio: que foi?

Rlk: descobri um negócio que ainda é uma suposição, mas vc não vai gostar não.

Indio: ah porra, que foi?

A raphaella veio pra trás da cadeira de novo.

Rlk: ce tem um papel?

Indio: pra que?

Rlk: tem? -apontei pra mesa rodiada deles, ele pegou uma caneta, e começou escrever. -eu preciso que vc não demonstre coisa alguma, e não surte. -disse baixo, bem baixo mesmo e me esticou o papel.

Peguei e comecei a ler.

Indio: ta em grego? to entendendo nada.

A rapha pegou o papel, aparentemente conseguiu lê, me olhou meio estranha.

Rapha: me passa a caneta. -dei a ela que se apoiou na mesa e me deu de volta.

"Tem uma câmera aqui, na sua casa, e no carro, não so uma, e quem fez tudo oq fez contra vc foi supostamente, o Vicente com fp, e tudo com os teus primos lá, na minha casa, do davi, da raissa, e da gabi a mesma coisa"

Respirei fundo.

Indio: puta que pariu, caralho.

Ela tinha razão, ela sempre tem razão, nao ouvi.

Rapha: eu preciso dizer?

Indio: não.

Rlk: dizer oq?

Indio: que ela tava certa, de novo, e tudo que ela me disse ta acontecendo.

Rlk: lembrando que é supostamente.

Rapha: supostamente do tipo?

Rlk: do tipo 90% de certeza.

Indio: vou fazer uma festa. -eles me olharam. -meu aniversário chegando, nada melhor que comemorar com meus amigos, não concordam?

Rlk: eh, bora.

Indio: e vc gata? acha oq?

Rapha: eu? - concordei. -interessante.

Indio: ótimo oh.

Rlk: ela nao sabe se rir ou chora. -olhei pra raphaella que segurava o riso.

Indio: cacete cara, ela falou isso mil vezes, nao ouvi, ai oh. -fechei a mão e bati com a outra. -me fudi.

Rlk: por isso que eu sempre ouço elas. -ri

NO MORRO- continuação Onde histórias criam vida. Descubra agora