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RAPHAELLA

Indio: ja falei pra você parar de comer besteira. -me deu um susto.

Parei de comer o sorvete e olhei pra porta da cozinha vendo ele encostado com o braço cruzado.

Gostoso.

Rapha: vou parar de comer besteira e vou comer você. -pisquei e ele riu. -gostoso.

Indio: é serio, raphinha. -revirei os olhos.

Rapha: ja falei pra você parar de me chamar assim. -fui pro sofá.

Indio: ja falei pra parar de revirar os olhos pra mim. -sentou do meu lado.

Rapha: eu detesto quando vc tenta mandar em mim, mas eu gosto do tom que vc fala quando tenta. Você é assim na cama também. Quando vc fode gosta de ter controle, eu gosto mas, quando vc faz....e eu também gosto de você por cima de mim, e por conhecidencia, cada sentada no seu colo, cada vez que você por chama de puta por te fazer enlouquecer. -olhei pra ele que tava sorrindo.

Indio: eu amo essa nova raphaella, usa mais ela, por favor. -ri. -olha, fiquei ate excitado. -ri.

Rapha: você é baixo.

Indio: você faz isso e eu sou baixo? -sorri concordando.

Ele sorriu olhou pro quintal, e me olhou.

Rapha: que foi? -coloquei uma colher de sorteve na boca.

Indio: eu vou comer você agora.

Rapha: isso. -comemorei tirando a colher da boca. -vem, gatinho.

Indio: ta doida? No meu sofá? -dei risada comendo mais um pouco de sorvete. -me dá essa porra. -virou um pouco de lado e puxou o pote. - gostosa, mas isso vai junto. -tirou a colher da minha boca.

Ri.

Indio: sai do meu sofá. -ri negando.

Ele virou e me olhou, olhou pro sofá, me olhou e sorriu.

Indio: caralho, foi caro. -resmungou.

Rapha: vc compra outro, e ninguém nem senta aqui.

Indio: óbvio que não. -olhei pra ele.

Ficamos nos olhando um tempinho e ele me beijou.

Calmo, delicado, é gostoso, tem pegada graças a deus porque quando o beijo é bom tem que ter pegada.

Rapha: você é gostoso, faz bem, isso aqui tá muito bom, mas eu gosto quando é do seu jeito, pelo menos hoje. -sai do beijo e ele riu.

Indio: ta reclamando filha da puta?

Rapha: de jeito nenhum, alias te elogiei, mas eu não reclamaria se vc voltasse a ser o traficante abusado, grosso, forte, e que puxa meu cabelo sem dó e piedade. Que aliás vc nao tem. -ele deu risada me olhando.

Indio: que porra aconteceu com você?

Rapha: fiquei exitada. -imitei ele que riu.

Indio: eu nunca nem ouvi a palavra exitada sair da sua boca.

Rapha: agora vc ta ouvindo e não ta aproveitando. -peguei meu pote de sorteve de novo.

Coloquei uma colher na boca e coloquei do lado.

Indio: se reclamar de dor, você sabe que eu não vou parar, não sabe?

Rapha: nao quero que vc pare.

Indio: que bom porque vc não vai andar nas próximas horas. -sorri e ele subiu em cima de mim me beijando.

Senti o cordão dele gelado primeiro.

NO MORRO- continuação Onde histórias criam vida. Descubra agora