Capítulo 10

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Eu ainda não tava acreditando. Sério, como é cachorra cara. Eu tinha certeza que ela viu a minha visualização e ainda fez de propósito. Brunna me avisou e eu ainda fui naquele papo... Minha vontade já era responder: CASOU COM A PUTARIA O QUE GAROTA!!! Mas tá bom, tá tudo bem! Quer casar com a putaria? Por mim tudo bem, não tem problema. Eu também sei jogar.

Acho incrível como o ser humano já foi capaz de inventar todo tipo de tecnologia menos uma que nos impeça de usar o celular quando estamos alcoolizados. Pois muito que bem, não satisfeita, lá vou eu fazer merda de novo. Não apenas segui ela de volta como a adicionei aos melhores amigos e postei uma foto.


 Não apenas segui ela de volta como a adicionei aos melhores amigos e postei uma foto

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Tudo que vai... volta, né? Tive que abrir até outra garrafa enquanto esperava pra ver qual ia ser a reação dela, meu celular vibrando sem parar de todas as respostas e reações mas os minutos passavam e quem eu queria que respondesse, nem respondia ou visualizava. Maria Luz me colocou pra dormir naquela noite, sozinha no meu sofá e com meu celular na mão esperando um sinal de vida dela que não veio aí.

Acordei com beijos de manhã mas da Britney e Dudinha me lambendo pra eu levantar e colocar comida para elas. Peguei meu celular e nada ainda, ela também não tinha postado mais nada, silêncio total. Pensando bem, agora eu senti na pele como era ruim o que eu tinha feito mesmo tentando agir de maneira correta.

Eu tava disposta a ficar em casa naquele sábado, até porque acordei de ressaca mas não era nem 09:00 horas e Ludmilla já estava me ligando para me confirmar o horário para irmos ao festival de pagode. Não teve jeito, tive que ir. O role começava a meio dia e ia até a meia noite, com uma pá de show de cantores e grupos de pagode. Chegamos cedo para almoçar por lá mesmo e assim que acabamos de comer, já fomos para o camarote da Ludmilla. Ela estava a mil e adorando, eu nunca vi alguém gostar tanto de pagode igual ela. A mulher sabia cantar todas, incrível.

Aproveitei que a Bru tava conversando com a sogra e fui até a grade conversar com a Lud. Ela tava toda empolgada cantando e levantando o copo de whisky pro alto.

- Manda. - Ela disse.

- O quê? - Fiz a sonsa, não é atoa que meu sobrenome é Sonza.

- O que você quer perguntar. Sou sua melhor amiga, já conheço quando se vem de segundas intenções.

Eu não consegui não rir.

- A sua amiga vem?

- Não sei, não conversamos essa semana. Porque? Você que deveria saber.

- A gente não tá se falando.

- Porque não?

- Eu meio que coloquei ela pra escanteio.

- Luísa, viado! Porque você é assim, cara?

- Assim como?

Ludmilla apenas negou com a cabeça decepcionada.

era uma vez // LUÍSA SONZAOnde histórias criam vida. Descubra agora