Pai

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Bella narrando-  a policia subiu o morro más eu não fiquei com medo, tudo fazia parte do plano, a policia civil ia ajudar a gente, ela entrou para matar os soldados rebeldes, que tinham que ficar do nosso lado ,más acabaram ficando do lado do Kauã, nós sabíamos que isso podia acontecer e que a policia seria nossa saída contra eles. Más não contavamos com a presença da PM, a policia militar estragou tudo, o Barão subiu na moto e eu subi na garupa, ele meteu fuga para o lado Sul .

Bella- O Fábio ficou pra trás!

Barão- Meu amor, jajá ele tá ai, e se não tiver eu busco ele pra você.

Bella- não serve se ele tiver morto, então faz alguma coisa agora.

Barão- calma minha rainha, seu pivete é brabo, ele essa hora deve ter matado geral.

Bella- ele nunca matou ninguém amor.

Barão- más vontade de matar ele tem de sobra, não foi ele que quis matar o Kauã? se tivesse deixado eu matar teria sido rápido.

Bella- eu sei, meu filho não pode morrer tá ouvindo?

Barão- alguma vez você pediu alguma coisa e eu falhei?

Bella- não!

Barão- então relaxa minha rainha, que tudo o que você quiser eu vou te dar.

Ele me beijou e foi ligar pra alguém que eu não sei quem é.
A cena do MB sendo enterrado não sai da minha cabeça, a voz da Elisa me chamando de desgraçada, o choro da menina também me perturba.

O combinado foi esperar a menina nascer, sequestrar enfraquecer o MB e o Kauã, e ganhar o São Carlos, a menina não voltaria para os braços dos pais nunca, ela seria nossa, más não contaríamos que apenas metade do plano daria certo, apenas uma parte do morro seria conquistada, então tivemos que manter a menina e usa-la para ter o resto do plano. 

O Fábio decidiu mudar de ideia e devolver a bebê, não sei o que ele viu quando olhou para ela, más ele não quis tirar ela da Elisa, falou com todas as forças que se o Barão encostasse na Elisa ele entregaria tudo, que o único motivo da guerra era o Kauã e o pai dele, más que a menina tinha que voltar para a Elisa, trouxemos uma mulher para cuidar da menina, más ele não deixou ela encostar, ele que cuidou dela, não me deixou chegar perto, e me fez prometer que eu iria devolver ela pra Elisa. 

Olhei pela janela, parece que as coisas por lá se acalmaram, eu não consigo parar de pensar no Fábio, e se o meu filho tiver morto? estou pensando nos meu pais descobrindo que eu estou viva, e em tudo o que eu fiz, eu não posso voltar atrás, eu tive escolhas e não fiz as certas, as consequências delas são inevitáveis. 

Desde aquele dia eu não chorava, e agora uma lágrima escorre pelos meu olhos. O Barão me abraçou de costas, beijou meu pescoço.

Barão- tá chorando meu amor? tá arrependida das paradas?

virei pra ele, olhei no olho dele, eu gosto dele, eu me apaixonei por ele, o jeito que ele me trata, o jeito que ele faz eu me sentir importante, são coisas que o MB deixava morno, com o Barão eu me sinto viva, mesmo quando estava morta.

Bella- não, não tô arrependida, eu tô com medo do que possa ter acontecido com o meu filho.

Barão- tú sabe que aquele moleque é Deus no céu e você na terra, ele é que nem eu, só tem você nesse mundo minha rainha, ele vai dar um jeito de voltar pra casa, confia meu bem.

Bella- promete que se ele não aparecer você vai buscar ele.

Barão- eu vou, eu prometo, más tem que dá um tempo pra saber o que tá rolando do outro lado, o x9 lá menor, sumiu.

Liberdade Condicional (cárcere 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora