Decisão difícil

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Elisa narrando- tá tudo muito estranho o sumiço do meu pai, a aliança jogada no chão, o que ele tava fazendo aqui, e porquê tirou a aliança justamente aqui.

Ana- o que é isso Lili?

Elisa- a aliança do meu pai.

Ana- ela tá fazendo o que aqui?

Elisa- não sei.

Coloquei a aliança dentro da bolsa. A Ana bateu na porta do quarto do Pedro, que tá se arrumando para ir para escola, e o neguim jogado na cama.

Ana- amor?? Amor acorda.

Neguim- que foi branquinha, rolou alguma coisa?

Ana- a Elisa tá aqui, quer saber se você sabe do MB.

Neguim- quem é MB? Nem lembro.

Ana- não é hora de piada.

Neguim- nos tava tomando uma ontem e não lembro, minha cabeça tá doendo.

Pedro- Oi Lili, tudo bem?

Elisa- oi Pedrinho, tudo bem e você?

Pedro- seu pai tava aqui com o meu pai ontem, ajudou a Duda a subir com o meu pai pra cá, e não foi só uma que o bonito bebeu não, foram todas.

Elisa- e depois?

Pedro- depois ele ficou aí no corredor com a Duda, deve ter ido embora.

Ana- ele deve tá querendo ficar sozinho Elisa.

Elisa- pode ser! Vou acordar a Duda.

Ana- vou descer, tenho que ir em.uma das lojas.

Elisa- tá bom

Pedro- tô indo pra escola, fica bem tá!

Elisa- obrigada.

O Pedro fechou a porta do quarto, e desceu as escadas junto com aAna. Coloquei a mão na maçaneta da porta do quarto da Duda e girei, más tá fechada ela nunca fecha a porta, será que tá com alguém lá dentro, acho que não o pai dela é chato com essas coisas de alguém dormir aqui.

Bati na porta, ela não respondeu. Decidi não insistir, vou na boca esperar o comando, sei lá só queria conversar com meu pai antes, queria que ele tivesse lá para me ajudar,  para me defender, também tô preocupada com ele.

Duda narrando- ouvi a voz da Elisa, acordei assustada, olhei para o MB dormindo do meu lado, balancei ele.

Duda- MB acorda, a Elisa tá aqui.

MB- porra! Eu sabia que não tinha que ter  ficado aqui, que vacilo.

Ele levantou com raiva.

Duda- calma a porta tá trancada, ela não vai te ver, eu falei que vou te tirar daqui e vou.

MB- tô pareço um moleque pulando janela do quarto de uma dona qualquer.

Ele tá com raiva, más uma dona qualquer?

Duda- não precisa pular, vou lá em baixo espera aqui.

MB- tem outro jeito? Aí essa é a última vez que nós troca ideia falô, tô arrependido cabuloso.

Sai do quarto, abri a porta do quarto do Pedro só tem meu pai dormindo, desci as escadas não tem ninguém. Voltei para o quarto para falar para o MB que ele pode sair pela porta da frente, más ele já tinha pulado a janela.

Liberdade Condicional (cárcere 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora