A verdade nem sempre é boa

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Kauã narrando- porra! nada nunca deu certo pra mim, e não ia começar a mudar agora, mesmo do jeito errado, forçando a parada eu perdi, o errado sempre perde, o vilão sempre se dá mal no final, e o final ainda nem chegou, más é isso, vou deixar a Elisa seguir a vida dela com o Lucas, ele é um cara de boa vai cuidar dela e do filho, eu vou ficando por aqui como sempre foi desde pivete, sozinho, se a rua não me matou, ver a dona que eu amo nos braço de outro cara, não vai matar.

Não vou mentir, parece que fui alvejado, essa porra dói, o desprezo judia tá ligado, sou capaz de tudo pela Elisa e ela só me esculacha, ela tá na razão dela, tá indignada, tô ligado que é uma parada sem perdão o que eu fiz com ela, botei fé que ela ia me olhar de outro jeito ,más não deu bom, ficou até pior.

Não vou bater os bagulho da Bella e do Fábio pra ninguém não, o moleque é novo pra morrer, ela é mãe e deve tá querendo proteger ele, não sei o que é isso já que eu não tive mãe, pro MB também vai ser foda descobrir essa trairagem do filho, melhor enterrar essa história.

Tá foda pra dormir depois desse bagulho todo, deve ser da hora ter um pivete, aí se eu fosse pai eu ia dar tudo que eu não tive pro meu pivete mano , um pivetinho com esses olhos verdes da Elisa, correndo pela casa, jogando bola comigo, empinando pipa, ia ensinar ele altas paradas, tô viajando pra caralho e nem fumei, melhor deixar essas ideia pra lá.

Levantei na madruga, fui pra varanda fumar um pra ver se o sono chega, e se espanta essas lombra da mente, ascendi o baseado dei a primeira bola, ouvi o choro da Elisa, qual foi? Não era pra ela tá feliz que vai embora, tá chorando porquê? Será que ela tá passando mal, vou lá saber, dei mais uma bola apaguei o baseado, bati na porta do quarto, ela abriu.

Kauã- qual foi? Tá passando mal? Lá de fora dá pra ouvir você chorar.

Elisa- porquê você insisti em se preocupar comigo, mesmo eu te tratando tão mal.

Kauã- sei lá, eu só quero que você fique bem.

Elisa- más você não fez eu ficar bem quando resolveu me obrigar a morar com você.

Ela sentou na cama e eu sentei do lado.

Kauã- eu tô ligado que eu fiz mal pra você cabuloso, más do meu jeito errado eu amo você, e só queria que você percebesse isso, más não rolou, você pode ir, vai ser feliz com esse pivetinho que tá aí dentro, com o cara lá que tú gosta eu não vou mais embaçar a tua vida noã, pode ficar de boa, já apaguei o vídeo não vou falar nada do Fábio pra ninguém não.

Elisa- um pouco tarde não acha?

Kauã- tarde não pô, se tu quiser eu falo com o Lucas, com teu pai eu sustento o bagulho que eu fiz, dou a minha palavra.

Elisa- mudou assim só porque eu tô grávida?

Kauã- é um filho né pô, merece ter as parada tudo pelo certo, pai, mãe, uma casa feliz, não uma mãe triste sendo obrigada a ficar com quem ela não quer, eu sou ruim, mas aí já é demais até pra mim,criança é sagrado quem faz mal pra uma criança merece morrer cabuloso.

Elisa- você não tem mãe, nem pai? Ninguém?

Kauã- fui jogado no lixo igual tu falou, amanhã eu vou lá trocar ideia com o Lucas e com seu pai pode crê?

Elisa- desculpa ter falado que você foi jogado no lixo.

Kauã- tá de boa. Relaxa ai não precisa mais chorar, não vou mais fazer mal pra você.

Sai do quarto e deixei ela lá.

Elisa narrando- fiquei pensando no que o Kauã falou de contar a verdade para o Lucas e para o meu pai, talvez as coisas mudem e o Lucas me trate diferente, más até quando? Ele não me ama se amasse acreditaria em mim, ele duvidou de tudo o que eu disse, me tratou como uma qualquer, ele não tem culpa, pra ele eu troquei ele pelo amigo, más mandou eu tirar meu filho, me disse coisas horríveis.

Liberdade Condicional (cárcere 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora