My dream boy

longa noite

Bakugou

   Eu sei o que quero. Quero provoca-lo até que esteja morto de vergonha. Quero deixá-lo igual a um tomate maduro. Quero ir cada vez mais fundo nas provocações.
   Quero tocar seus lábios aos meus, quero que nossas bocas se conecten uma com a outra. Nunca havia sentido tal coisa por alguém, esse pequeno brócolis despertou algo estranho dentro de mim. Quando me preparo para o beijar, cinco batidas consecutivas na porta do quarto são capazes de afastar nossos corpos. Rapidamente pego a roupa escolhida e vou ao banheiro me vestir.

     — Estou indo mãe – diz o Deku
Ele abre a porta, seu dote já está estabilizado e seu rosto menos vermelho.
     — Olá filho, já se sente melhor?
     — Claro mãe. Não precisa se preocupar.
     — O bakugou o lavou direito,?
     — Sim – diz ele já ativando o modo tomate – bem até de mais

   Saio do banheiro com a roupa escolhida pelo Midoriya. Uma camiseta preta que ficou perfeita em mim, agora é minha, e uma bermuda que ficou muito curta e mostrando boa parte da minha coxa.

     — Deku – digo
     — Sim Kacchan?
     — Essa bermuda ficou muito curta em mim – digo

   A tia Inko não se contém e da uma gargalhada e seu filho a acompanha com um riso baixinho.

     — Deku para de rir – digo irritado
     — Se não o quê? – responde ele todo atrevido.

   Vou até onde ele está e falo sussurrando em seu ouvido de modo quê só ele ouça.

     — Posso brincar com você a noite toda se quiser.

   Assim que termino de falar, saio de perto. Com um sorriso de canto estampado em meu rosto. Estou amando essa experiência de poder provocar esse pequeno brócolis.

     — Não vai ter como você ir para sua casa Bakugou – fala a tia Inko – a chuva está forte de mais para você co seguir sair da qui.
     — Se a senhora permitir tia Inko – falo – eu posso dormir aqui essa noite – proponho
     — Como assim?! – fala o Deku em espanto – Eu só tenho uma cama de solteiro Kacchan!
     — Não tem problema – falo – se nos apertamos na cama dá pra ficar confortável
     — Por mim não tem problema – diz a tia Inko – vou ligar para a Mitsuki, para avisar.

   Confirmo com a cabeça.
   A tia Inko sai do quarto e o Deku fecha a porta. Fica me encarando com cara de reprovação e vai procurar uma calça para mim.

     — Pelo visto teremos uma longa noite Deku
     — Sem necessidade – fala ele se mantendo corado.

   A cada momento que eu o provoco. Observo sua reação com a mais pura satisfação e prazer. Cada vez anseio em desfrutar de toda sua timidez.

     — Você sempre amou me provocar não é Kacchan? – fala ele esperando minha confirmação
     — Claro que sim – respondo

Midoriya

   Ele realmente sempre gostou de me provocar, mas nunca me provocou usando assuntos mais dezoito. O Kacchan virou um adolescente erótico que fica dando em cima dos amigos por diversão? Não me surpreenderia se isso acontecesse.

     — Eu confesso que acho meio estranho esse tipo de brincadeira um pouco estranha Kacchan – comento
     — Relaxa Deku. Não tem nada a ver uma coisa com a outra.

   Se ele está falando que não tem problema eu não posso fazer nada além de acreditar nele. Não vou prolongar o assunto com ele.

     — Agora parando de fazer essas brincadeiras e falando sério. – digo –    Depois do que aconteceu hoje eu fiquei com muitas dúvidas a respeito do nosso passado e queria esclarecer.
     — Claro Deku – responde o loiro
     — Como você os conhece? – pergunto – digo, o Dabi e o Tomura.
     — Bom... – começa ele – Eu vou explicar a história inteira para você. Quem sabe você tenha alguma outra dúvida a respeito disso e elas se resolvam.
     — Pelo visto vamos ter uma longa noite – comento