O 1° passo do plano-mestre

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Todoroki

   Ouço a porta do meu quarto batendo, e suponho ser a empregada.

     — Pode entrar.

   A porta se abre e a empregada entra dentro do meu quarto.

     — Desculpa incomodar patrão, mas chegou correspondência para o senhor.
     — Ah, espero que seja o que eu estou esperando. – digo – Coloque aqui em cima da minha mesa.

   Ela faz como o ordenado

     — Muito obrigado.
     — Por nada patrão, com licença.
     — A vontade.

  Abro o envelope e tiro de dentro do mesmo uma ficha médica com o nome do Midoriya escrito na capa.

     — Boa! – comemoro – O plano deu certo. Mas por quê será que eles não falaram pra eu encontrar eles no galpão e me entregaram pessoalmente? De qualquer forma eu não vou reclamar muito, já que o plano deu certo depois eu pessoa um relatório de como foi tudo.

   Abro a ficha e o que eu leio me deixa horrorizado.
   No laudo do Midoriya fala que ele tem uma condição rara que mescla um trastorno bipolar com um de personalidade, fazendo com que ele não possa passar por situações de estresse, pois fica vulnerável e sujeito a crises.
   Olhando cada detalhe do laudo médico do Midoriya acabo de ter uma ideia magnífica que por mais que terá que ser realizada por etapas e ser um pouco demorada, não terá muitas complicações na hora de realizar e também será muito eficaz.
   Vou expor o Midoriya a várias situações de estresse uma seguida da outra para que ele cada vez mais tenha mais crises e o Bakugou não consigo ligar com a condição do esverdeado, assim acabando com um relacionamento ao mesmo tempo que deixa uma imagem péssima de si mesmo na mente do Midoriya.
   Como já consegui muitas informações tudo é suficiente para eu ter várias ideias de como colocar em prática esse meu plano. Já tenho até uma ideia de qual vai ser o meu primeiro passo e esse não demorar muito para acontecer. Amanhã mesmo já estará tudo pronto para a realização desse plano infalível.

+++

Midoriya

   Acordo de um cochilo, me levantando às pressas logo em seguida. Hoje é o dia que irei me mudar para o dormitório da U.A.
   Não estou com uma boa impressão de ter que me mudar parar lá, além do que terei que ficar preso dentro dos limites da escola e não poderei sair por nada. Vai ser a mesma coisa que estar preso como um criminoso, só que com uma boa hospitalidade.
   Antes de dormir eu estava terminando de descer com as minhas coisas para quando o Kacchan chegar eu ir no carro de seu pai, que por enquanto está em sua posse, com todas as nossas coisas.
   Os móveis já estão todos lá nos respectivos quartos, pois a escola nos forneceu tudo o que precisamos. A única coisa que precisamos fazer agora, é levar nossos bens materiais, como documentos, roupas e utensílios próprios, para a escola.
   Ouço batidas na porta do meu quarto, seguido do ranger que a mesma produz quando é aberta.

     — Filho, o Bakugou já está te esperando no carro. – diz minha mãe
     — Tudo bem, já vou indo.
     — ele já colocou tudo no porta-malas.
     — Tá bem.

   Ela vem até minha direção e se posiciona em minha frente, ficando em silêncio e observando eu terminar de me arrumar.

     — Tudo bem mãe? – digo, estranhando seu comportamento
     — Sim, – ela diz – Só é difícil ver um filho indo embora de casa.
     — Ah mãe... – eu a abraço, me controlando para não me emocionar – Vai ser por pouco tempo. Só enquanto essa confusão toda não passar.
     — Vou sentir sua falta meu filho.
     — Eu também vou sentir saudades mãe.
     — Eu quero que você saiba que eu te amo. E que mesmo longe, eu vou estar com você.

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