caos

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Midoriya

   Estou no meu quarto sentado na minha mesa de estudos enquanto verifico alguns arquivos antigos em meu notebook que podem estar ocupando a memória memória do mesmo.
   Kacchan está deitado na minha cama mexendo no seu celular sem dar bola para o que eu estou fazendo. De qualquer forma mesmo que ele não esteja conversando comigo, eu gosto de estar na sua presença. El algo estranho, eu sei, mas eu não sei explicar o porquê o simples fato de estar ao seu lado mesmo que ele não esteja conversando comigo, me traz um bom sentimento dentro de mim.
   Duas semanas atrás, quando o loiro me levou para ver a queima de fogos na virada do ano, presentear tudo aquilo foi tão mágico e saber que eu só presenciei tudo aquilo porque o Kacchan, meu namorado, me levou e me proporcionou presenciar tudo aquilo me faz me cantar por ele ainda mais.

     — Deku. – diz o Kacchan
     — Sim? – digo me virando para a sua direção na intenção de olhar para o mesmo
     — Eu vou lá em baixo fazer algum lanche pra comer, você também quer?
     — Pode ser. – digo – Obrigado.
     — De nada meu amor. – diz ele vindo em minha direção e me dando um celinho
     — Eu te amo sabia. – digo
     — É claro que eu sei, – ele fala dando um sorriso de canto – mas eu te amo mais.

   Ele sai do quarto deixando a porta aberta.
   Quando estou mexendo em meu notebook, chegou notificação de uma nova notícia dos últimos acontecimentos no país. A notícia fala sobre o primeiro caso de uma nova doença que está se espalhando pela região. Desse no final do ano passado só se fala dessa doença mas todos pensavam que não passava de uma epidemia local da China, mas pelo que parece que todos estavam enganados.

     — Nossa, só falta essa doença começar a matar um monte de gente por aí. – resmungo

   Clico na notificação que abre uma janela para a notícia em questão. Começa a ler um pouco da notícia que fala sobre o primeiro caso desta nova doença aqui no Japão. A notícia fala sobre o caso de um motorista de ônibus que estava fazendo uma viagem com alguns passageiros e certamente foi de algum deles que a doença foi passada para o tal motorista.
   A notícia também fala sobre alguns passageiros que também tiveram sintomas da doença e foram levados para um hospital imediatamente. Na notícia também tem algumas fotos dos passageiros que apresentaram sintomas, o que até então eu não tinha achado nada demais, até que eu vejo um rosto familiar em uma das fotos.

     — Mas esse é o... – digo chocado com o que acabo de ver e sem se quer conseguir terminar a frase que eu comecei

   Ao lado da foto da segura masculino que me é tão familiar, o nome Masaru destacado em negrito confirma a notícia tão chocante que eu acabo de ler.
   Certamente o Kacchan não sabe de nada, até porque ele está agindo normalmente e com Uma tranquilidade que ele não estaria em uma situação dessas. Mas agora eu sei. E por saber terei que contar para ele essa notícia tão triste e preocupante.
   Eu realmente não sei como contar para ele mas também não é certo esconder que o seu pai pode estar correndo risco de vida em um hospital qualquer por aí sem ele nem sequer ter noção do que está acontecendo.
   Estão preso em meus pensamentos e na linha de raciocínio que produz um pouco a pouco para poder arranjar uma forma de contar a notícia para o Kacchan, não sou capaz de perceber que o mesmo está entrando no meu quarto neste exato momento.

     — Deku, trouxe os lanches.

   Ele coloca o prato com os lanches em cima da minha mesa de estudos logo ao meu lado sem notar na tela do meu notebook, mas sim e minha expressão de choque que me faz parecer um pouco distante.

     — Deku?

   Eu olho tentando disfarçar a expressão que faço no momento.

     — Oi. – falo
     — Está tudo bem?

My dream boy Onde histórias criam vida. Descubra agora