Bakugou
Ouço aquelas palavras que o pequeno acaba de tirar de dentro de si e não sou capaz de raciocinar o que está acontecendo aqui nesse lugar.
Então ele já sabia? Mas eu não contei nada para ele. Mesmo que eu quisesse eu não fui capaz de contar a ele por medo de como ele reagiria.
Então a muito tempo ele já sabia, mas agiu como se nada estivesse acontecendo para não causar nenhuma confusão, mas agora ele explodiu e soltou tudo o que estava guardando dentro de si.— Como você sabe? – fala a tia Inko
— Sabendo!
— O Bakugou te contou, não foi? – diz ela nervosa
— Eu não disse nada! – me pronuncio
— Então você também sabia?! – diz ele olhando para onde estou com uma expressão nervosa – Você também estava fingindo que não sabia!
— Deku eu...
— CALA A SUA BOCA! – ele grita – NÃO QUERO MAIS OLHAR NA CARA DE NENHUM DE VOCÊS!!!!!Ele corre subindo as escadas em destino ao seu quarto, batendo a porta com certa força, dando para escutar o barulho da sala de estar.
Ele nunca gritou comigo. Esse é o aspecto que indica que o mesmo está no auge de seu nervosismo. Eu sabia que isso iria acontecer, mas mesmo assim eu escolhi insistir em guardar esse segredo que nem se quer é meu.
Não acredito que fiz isso mesmo sabendo que ele iria reagir dessa forma. Mas agora não posso ficar remoendo o que já aconteceu. A merda está feita, não a nada que eu possa fazer a respeito disso, a não ser tentar né redimir com o mesmo.— Me desculpe por fazer você ter que presenciar isso tudo Bakugou. – Diz a tia inko – Não imaginava que toda essa situação chegaria a esse estado
— Eu avisei, não avisei?! – digo em um misto de irritação e sarcasmoSubo as escadas em direção ao quarto do pequeno. Não entro logo que chego e nem se quer chego a checar se a porta está aberta ou trancada. Em vez disso eu bato na porta e chamo pelo pequeno, pois nesse momento, forçar contado sem o consentimento do esverdeado só vai piorar as coisas.
— Deku. – digo ao dar cinco batidas consecutivas na porta
— Oi. – Diz ele tentando disfarçar sua voz de choro
— Deixa eu entrar por favor.Midoriya
Sempre é assim. Quando eu estou no apse da minha tristeza ele aparece. É como se o destino insistisse que ele entre no meu caminho para eu não fazer uma besteira.
Eu o amo, eu sei. Mas ao mesmo tempo tem vezes que o mesmo faz coisas que me chateiam tanto que eu não sei explicar. Fico tão triste mas quando ele vem resolver as coisas comigo eu vejo a sinceridade nos seus olhos, seu jeito, sua linguagem corporal.— Tudo bem, está aberta. – digo
Estou deitado, olhando para o nada e pensando em tudo mas ao mesmo tempo entendendo nada que vem em minha cabeça.
Ele entra com uma expressão séria, mas ao mesmo tempo chateado. Uma expressão de arrependimento e de quem sabe que fez besteira e está disposto a resolver as coisas, mas também que está com medo de não ser capaz de resolver o problema.— O que você quer? – digo – Não estou em um momento bom.
— Deku eu não quero ficar assim com você.
— Kacchan. – me levanto da cama e o olho – Eu entendo o seu lado. Mas eu realmente não estou em um momento pra conversar com alguém. Tenho medo de que nós possamos brigar.
— Você vai ficar bem?
— Não prometo nada.
— Deku!
— Kacchan, por favor.
— Tudo bem. Mas hoje eu vou dormir em minha casa pra você poder se acalmar mais. – diz ele saindo do quarto e levando a porta consigo para poder fecha-laEu quero ficar sozinho, mas também não quero que ele vá e me deixe sozinho.
Na verdade eu quero estar sozinho, mas eu quero que ele esteja comigo, que me de a mão para que essa solidão não me consoma e eu não decaia novamente. Quero está acompanhado dele e sozinho em relação ao restante.
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My dream boy
RomansaIzuko Midoriya um jovem que está cursando o primeiro ano do ensino médio , é surpreendido com vários acontecimentos em sua vida que o leva à cometer o ato equivocado de tirar a própria vida. Katsuki Bakugou , um antigo colega de infância de Izuko Mi...