❤️🔥Manuela Camilo❤️🔥
Descobri que o Nate pode ser bem insistente quando quer, em segurei para não quebrar o nariz dele.
O segurança do portão nos liberou e Nate entrou com o carro.
— Caraca, você mora na porra de uma mansão.
— É uma casa meio grande....
— Meio- ele ri - o lugar é enorme, humilha o meu loft.
— Qualquer coisa humilha você. - Ele ri de novo me tirando um sorriso.
— Acho que você está encrencada- ele resmunga me deixando confusa.
— O que ?
— A porta de casa.- ele indica com a cabeça.
Na mesma hora eu olho na direção da porta onde meu pai está parado conversando com o Miguel, minha mãe e Noah também estão ali.
— Droga...- É, me ferrei.
— Hmm, de 0 a 10 o quão ruim é o fato do seu pai extra vindo na direção do meu carro?
— Para mim 2,5, para você 10,5.
— Porra, devia ter deixado você vir de Uber ou até mesmo de pé. Fui tentar se cavalheiro e estou pestes e levar um coice.
Saio do carro o mais rápido possível, mas meu pai já está na minha frente.
— Você me pediu para dormir na casa do Miguel , então por que ele veio te procurar aqui? - ele me ignora e bate no vidro do carro - Acho melhor você sair do carro garoto.
— Pai...
— Você está fedendo a cigarro, Manuela. Anda rapaz para fora do carro - ele dá outra batidinha na janela e o Nate sai.
— Olha, - Nate começa a falar - eu só dei uma carona para ela, preciso ir para casa....
— Eu conheço você.... o filho daquele detetive.
— Hmm, eu não sou filho dele....
— Certo, deixa eu me corrigir, a sua mãe é casada com o detetive, certo?
— Sim...
— Pai, deixa ele ir. Eu só precisei de uma carona e ele estava disponível.
Meu pai da uma última olhada no Nate e volta na direção da porta de casa.
— Pronto - Nate resmunga- Agora mais um Camilo me odeia, que ótimo.
— Vai logo. Tem a minha mãe, são três - digo indo na direção de casa.
Respiro fundo e não sei gosto do olhar que minha mãe me lançou. Ela tem me dado umas olhadas estranhas ultimamente.
— Você não precisava vir, Miguel - digo irritada e entro na casa seguindo minha bela família.
— Você me respondia e fiquei preocupado. Saiu no meio na noite sem carro, o que esperava que eu fizesse.
— Onde você estava? - minha mãe pergunta.
— Com o Nate, não aconteceu nada demais, só ajudei ele em organizar a mudança.
— Mudança? - meu pai pergunta - Estava na casa do Blake?
— Por pura estratégia. - viro para o Miguel- Você já viu que estou em casa e inteira, portanto já pode ir embora.
— Está tarde para ele ir - minha mãe diz.
— Então ele pode ficar a vontade em um dos quartos de hóspedes.- meus pais se encaram completamente confusos, eu geralmente tento arrastar o Miguel para o meu quarto.
— Acho melhor eu ir para casa tia, não precisa se preocupar comigo.
Minha mãe em olha querendo que eu convide o Miguel para ficar, mas eu me recuso.
[...]
Não brigaram comigo ontem a noite, mas em compensação hoje antes do café a coisa ficou feia para o meu lado.
E agora minha mãe está insistindo no mesmo assunto.
- Não, eu não tenho nada com aquele garoto, mãe.
— Não minta para mim, Manuela Camilo.
— É sério, a gente só discute e eu passo a maior parte do tempo querendo bater nele.
— Passei muito tempo na mesma situação com o seu pai advinha - ela ergue a mão com a aliança.
— São casos diferentes, além das brigas tinha a atração.
— E no seu caso não tem atração?
— Não da minha parte, e eu simplesmente ignoro as investidas do Nate. Miguel sempre foi meu tipo de homem.
— Eu tive um relacionamento muito feliz com o Dean, de verdade. Antes dele se mudar para outro lugar eu conseguia ver meu futuro com ele. O termino veio, mas as boas lembranças ficaram, eu amei o Dean, mas ele não era o amor da minha vida. As vezes você tem que passar por pessoas para chegar no real destino.
— Mãe....
— Só estou tentando dizer que a vida costuma nos surpreender.
— Hmmm....
— E outra, acho melhor a situação de ontem não se repetir, por sua segurança é bom que a gente saiba onde você está.
— Tudo bem, não vai se repetir - observo meu irmão entrar na sala.
— Sobre o Miguel filha...
— Não, isso é algo nosso. Ele mentiu para mim e abalou completamente minha confiança.
— UCLA- meu irmão sussurra.
— Você sabia?
— Assim que ele me contou eu disse que ele tinha que contar para você, que esconder era um erro enorme. Mas ele se importa com você.
— Mas não confia em mim, e não adianta dizer o contrário, ele não tem nenhum bom motivo para ter escondido a admissão dele de mim.
— Vão terminar?
— Não namoramos para poder terminar.
— Acho que se vocês conversarem ele pode ficar por aqui. Uma conversa sincera pode ser a chave para tudo.
— E você acha que eu vou nem humilhar pedindo para ele ficar? Você me conhece bem, Noah- encaro ele - Não é o meu estilo e nunca vai ser. Posso gostar para caralho, mas jamais vou me humilhar.
— Você que sabe. Sobre o Nate....- já vou logo cortando ele porque o assunto Nate está ficando repetitivo.
— O Nate é um assunto meu, não seu.
— É meu melhor amigo e você minha irmã.
— Sim, sou sua irmã, seu sangue, e mesmo assim você não me contou sobre a UCLA. Não me faça discutir com você também. Eu sei lidar com o Nate, ele é só o meio para um fim, ele é útil, apenas isso.
— Mãe, bota juízo na cabeça da sua filha que ela tá precisando. É ela dar brecha que o Nate vai cair matando.
— Essa garoto é tão ruim assim? É seu melhor amigo, filho.
— Nate não é ruim, mas é como a Manu, um cara impulsivo para caralho e não se mistura fogo e gasolina.
— Bom, eu não pedi sua opinião maninho - digo irritada.