❤️🔥Nate Morgan❤️🔥
Nossa, eu só quero ir para a minha casa de uma vez. Não aguento mais ficar nesse hospital.
— De 0 á 10, o quanto o seu corpo dói? - a enfermeira questiona.
— zero.
— Você está mentindo achando que assim vai ganhar alta? - merda- Não é uma boa ideia, sair antes da hora só vai piorar a sua situação.
— Não aguento mais ficar preso dentro desse quarto.
— Se você parar de mentir e me ajudar a cuidar de você a sua ida para casa pode ser mais rápida do que o esperado.
Ela coloca o aparelho de medir pressão.
— Então, Nate - ela me encara - O quando dói?
— 6. Tem como aumentar a dosagem do remédio para dor? - ela larga o aparelho e começa a verificar o meu curativo.
— Posso cuidar disso para você, mas talvez você fique com mais sono do que o normal por conta dos outros medicamentos.
— Você não tem nenhuma solução que seja boa de verdade para mim, né? Ou eu fico com dor ou viro a bela adormecida- ela sorri.
— Olha, gostaria mesmo de ajudar - ela respira fundo - Se precisar de algo além de medicamentos eu posso me prontificar a te ajudar- encaro ela
Hmm...
Ela pode me ajudar e me ajudar demais....
A comida desse lugar é horrível , um lanche cairia muito bem.
— Precisa que eu faça algo por você, Nate?
Ela se afasta um pouco e eu estou prestes e pedir para ela contrabandear comida quando vejo a Mimadinha perto do da porta.
Quando ela chegou e por que não disse nada?
— Não. Obrigada Alice.- ela sorri e sai do quarto cumprimentando a Manuela.
— Veio me ver?
— Qual o seu problema com garotas que tem " A" como a primeira letra do nome? É fetiche?
— Como é que é?- ela ignora- As vezes você não faz sentido.
— Vim aqui para ser criticada?
Meu Deus! O que está acontecendo aqui?
— Não, fico feliz que você veio. Se passaram dois dias e as chances de você vir só diminuíram.
Para ser sincero, eu achei que ela nem ia vir.
— Meu avô tomou muito do meu tempo com a história do assalto.
— Entendo- observo dos sentar na beira da cama- Como você está?
— Bem, não vejo a hora de tirar esses pontos. E você?
— Estou quase fugindo do hospital, não aguento mais esse lugar.- ela sorri.- Está tudo bem, mesmo?
— Sim, estou ótima.- vejo ela colocar a mão no bolso do moletom e tirar um KitKat- Trouxe para você.... Eu... Hmm, não sabia do que você gosta.
— Sou muito fácil de agradar quando se trata de doces - pego o chocolate da mão dela.
E se ela me desse uma pedra eu aceitaria sorrindo.
— Encontrei o Dean ontem, tivemos um jantar estranho já que ele é ex da minha mãe e sogro do meu irmão- ela faz careta - Ele perguntou de você, acho que está bem interessado na história de ter um sobrinho.
— Seu pai já não gosta de mim, imagina se eu viro amigo do ex da sua mãe.
— É..., ele ainda não leva muito bem a ideia de o filho namorar uma Cooper.
Se Deus quiser logo os dois filhos estarão com descendentes dos Coopers.
— Nossa, você precisa cortar o cabelo.- ela me encara.
Sou completamente pego de surpresa quando a mão dela vai até meu cabelo e ela tenta afastar tudo da minha testa.
— Tá me irritando- confesso- Odeio quando ele fica tão grande, mas estive tão ocupado nos últimos dias. Vai ser a primeira coisa que vou fazer ao sair daqui.
— Minha mãe quer que você vá lá em casa, algo sobre ela te rever uma lasanha já que da última vez deu tudo errado.
— Que coisa, conquistei a Camilo errada.
Espero um xingamento, mas tudo que a mimadinha faz é me olhar e respirara fundo.
Prefiro quando ela bate boca comigo, tem algo estranho aqui.
— Se meu pai escutar isso vai achar que você está dando em cima da minha mãe .
— Ela é bem bonita, mas eu prefiro você.
[...]
Ao receber alta minha mãe não ficou nada feliz com a ideia de eu voltar para o meu flat.
E claro, ela não gosta muito da história de eu ser afim da mimadinha, acha que eu devia me manter o mais longe possível da família dela.
Mas não dá, já estou envolvido até demais.
Por isso não pensei duas vezes antes de aceitar o convite para jantar. Conquistar a dona Bárbara abre muitas portas, principalmente com o marido dela.
—Você cortou o cabelo - Manu diz quando me aproximo dela .
— Cortei hoje cedo.
— Você tá na casa da sua mãe?
— Não. É estranho deixar ela sozinha, mas ao mesmo tempo é estranho voltar para lá, já incentivei ela a se mudar. Mas daí ela veio com a história de voltar para a nossa casa antiga.
— Sair de Los Angeles?
— É.
— Ela quer que você vá com ela? - concordo.
— Ela quer sim, falamos sobre isso mais cedo. Ela estava dizendo que nenhum de nós tem algo que nos prenda aqui.
— Ah... - ela me encara - Você... Você quer ir? Vai deixar o seu melhor amigo para trás.
— Noah disse que se for o que eu quiser ele me apoia.
- Disse?- ela encara o irmão que está do outro lado da sala.- Interessante.
— E você? O que acha de eu ir?
— Por mim tanto faz a vida é sua. - concordo.
O que eu estava esperando.
— Vou lá fora acender um cigarro não demoro.- ela concorda sem dar muita importância.
Saio da casa e acendo um cigarro, um péssimo vício.
Estou quase acabando o cigarro quando vejo a porta ser aberta e a mimadinha sair. Ela abraça o próprio corpo por conta do frio.
— O jantar já foi servido? Eu já vou!
Seria uma vergonha ser o último a ir para a mesa, sou o único que não faz parte da família.
— Não quero que você vá.
— Hmm, está me expulsando do jantar?
Meio drástico até para ela.
— Não quero que você vá embora de Los Angeles . Sei que é a sua mãe e não é justo pedir isso, mas quero que fique.
— Por quê?
— " Por quê?"- ela desce os degraus da entrada e vem na minha direção parando a poucos passos- Porquê você é um filho da mae egocêntrico e mesmo assim... mesmo assim.. Porra, Nathanael, eu gosto de você.
[...]
Acho que encerro a fic em 70 capítulos...