Enfim justiça (Parte 2)

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- Agora prestem atenção, Naruto vamos usar o fator surpresa, você vai entrar pelo fundo do restaurante, cuidado pra não abafar a escuta nós precisamos monitorar tudo.

- Entendi.

- Coloque a jaqueta o Danzou não pode perceber o colete e não esqueça, tente fazer ele falar, se conseguirmos a confissão será ainda melhor.

- Eu vou conseguir tio, sei que vou.

- Vai sim garoto. Filho você e o Sasuke entraram ao meu sinal.

- Tudo bem pai.

- Outra coisa, no espaço que reservamos pro Danzou está todo meu pessoal a paisana então não se preocupe Naruto, ao menor risco iremos dar assistência na hora.

- Certo.

- Ótimo, vamos começar.

Após três meses que mais parecia anos, Naruto enfim veria a justiça ser feita, pelo seu tio, por ele e Sasuke, o nervosismo dava lugar a ansiedade, tudo o que queria era acabar com aquilo.

Foi abraçado pelos amigos, respirou fundo e foi de encontro a seu destino.

...

Danzou estava ansioso apesar de toda sua maturidade, Temari tinha o impressionado de uma maneira especial, além de linda era meiga e doce e isso mecheu muito com ele, olhou para o relógio em seu pulso ainda faltavam cinco para as oito.

Se serviu de um pouco de vinho na tentativa de espantar o nervosismo, imaginava onde levaria a loira depois do jantar, talvez um motel, sua casa já seria íntimo demais.

- Espero que goste do vinho senhor.

Virou sorridente imaginando ser o garçom, mas não era, quem estava a sua frente só poderia ser um maldito pesadelo, Naruto N. Uzumaki em carne e osso, o loiro usava um boné o que fazia sua feição parecer ainda mais obscura, o riso cínico nos lábios.

O mais velho estava estático, mal conseguia piscar, Naruto puxou a cadeira se sentando de frente pra ele, ergueu o braço e pediu um conhaque ao garçom, tirou o boné o colocando sobre a mesa, como se quisesse ter a plena certeza de que foi reconhecido por seu algoz.

- Belo terno, aposto que é italiano.

Danzou olhava desconfiado, já tinha sido policial, sabia como as coisas funcionavam, a partir daquele momento desconfiava de todos, até a própria sombra, a garrafa de conhaque foi deixada sobre a mesa, Naruto se serviu:

- Kanpai Danzou.

Bebeu o licor acobreado sem desviar do olhar do mais velho, Danzou finalmente parecia voltar a si, deu um sorriso fraco encarando o loiro.

- Como esperado, sobreviveu.

- Que coisa não é? Seus amiguinhos não tiveram uma mira muito boa.

- Não faço ideia do que está falando.

- Não? Posso refrescar sua memória, já que a sua acompanhante com certeza não virá, faço questão de te acompanhar.

- Escuta aqui garoto, seja lá oque estiver tramando não vai funcionar.

- Tramando? Mas esse é seu departamento Danzou, não o meu. Mas confesso te ver aí se cagando não tem preço, valeu muito a pena esperar.

- Naruto, Naruto, não brinque com sua sorte é um jogo perigoso demais.

- Não percebeu ainda Danzou? Você perdeu esse jogo, olha bem pra mim, estou aqui vivo e pronto pra fazer justiça pelo meu tio Fukaku.

- Homem que você mesmo matou Naruto? Já esqueceu? Está lá registrado nas câmeras, você saindo com a arma em punho, a mesma que você mandou pra mim no meu aniversário não foi Kurama?

NaruHina: A cabana Onde histórias criam vida. Descubra agora