Não esquecçam de ler com calma e de dizer pra autora o que estão achando. ❤️
- claro que não, porque disso? Eu consigo segurar a barra, não somos o primeiro casal a passar por algo assim.
- eu não quero fazer você infeliz.
- você não faz, isso vai passar, não precisa se cobrar ou se culpar, tá tudo bem.
- não tá tudo bem, e se você sentir vontade de ficar com outra pessoa?
- eu não quero ninguém além de você, não fique com isso na cabeça.
- pode acontecer, é do corpo humano sentir necessidade.
- tudo bem, mas não quero e não vai ter ninguém além de você, te espero, lembra?
- as vezes eu acho que eu não mereço você.
- acredito que você mereça bem mais.
- não, você é perfeita.
Luiza me abraçou apertado, e eu me arrepiei ao sentir ela cheirar meu pescoço. - eu te amo muito Valen, muito.
- eu também te amo muito.
Nos abraçamos por mais um tempo, até nos separarmos com muitos beijinhos e carícias.
- quer ir comigo comprar as coisas?
- quero, você sempre acaba esquecendo algo!
- culpada!
Nos trocamos rapidamente e saímos em direção ao supermercado, e como de costume, Luiza quem comandava e eu apenas empurrava o carrinho.
- você disse que iria fazer banoffe pra mim, não vai pegar as coisas?
- acho que você tá comendo doce demais ultimamente.
- mas um docinho após as refeições é sagrado, faz, por favor?
- aí tá bom!
Pegamos mais algumas coisas, passamos no caixa e voltamos pro apartamento. Arrumamos tudo e eu comecei ajudar Luiza a preparar as coisas para o almoço. Momentos assim me distraem da situação deplorável de coitadismo em que me encontro.
- vai fazer o nhoque de banana ou de batata?
- acho que o de banana da terra combina mais com a carne seca.
- delícia.
Digamos que eu esteja me saindo uma boa ajudante de cozinha.
- carinho, não é assim que enrola a massa.
- de todo jeito a gente vai comer ué..
- mas eu gosto e quero que fique bonito, vai, deixa que eu faço.
- e o que eu faço? Quero te ajudar.
- desfia a carne.
- sim senhora.
Ajudei em tudo que eu podia, Luiza ficou na cozinha finalizando as coisas e eu fui arrumar meu closet.
Estava um diazinho frio e chuvoso de domingo, então logo após o almoço, peguei o cobertor e deitamos no sofá da sala pra ver filme já que estava sendo nossa única rotina ultimamente, optamos por maratonar toda a franquia "pânico" dessa vez.
Luiza deitou em minha frente, e ficamos em uma conchinha, seu cheiro único tomava conta de mim, seu pescoço ali tão próximo da minha boca, que saudade que eu sinto de toca-la, de beijar todo seu corpo.