sabor de despedida.

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Quando voltei pro quarto após avisar Carol que eu não iria pra casa hoje, encontrei Valentina relativamente estranha.

Meu coração doeu por achar que ela tinha se arrependido de estar comigo, ela tinha me dado o melhor sexo da minha vida.

Mas eu vi medo e confusão em seu rosto ao conversar comigo. Acredito que assim como eu, ela esteja assustada e confusa, só que ainda mais, já que ela possui um relacionamento..

Eu sei muito bem o que estou sentindo por Valentina.

Estou me apaixonando por ela.

Mas até onde sentir isso vai me levar? É um tiro no escuro esperar que tenhamos um futuro.

Ela terminar com a Juliana, não significa estar comigo.

Eu sei que alguém vai se machucar nessa história, é egoísmo pedir para que não seja eu? Mesmo sabendo ser muito provável.

Talvez se eu nunca tivesse olhado pra Valentina, evitasse toda essa situação em que me encontro.

Mas ela é inevitável, assim como tudo que estou sentindo.

Saímos daquele banho e voltamos pra cama, por mim viraríamos noite em claro transando, fingindo que não existe mundo além de nós duas.

Eu que nunca  fui alguém sexual, nem quando namorava, nesse momento me encontro viciada.

Não apenas por ela ser a pessoa mais gostosa que já estive ou por tamanho prazer que ela me proporciona, mas pela segurança, pela troca, pelo encaixe.

Valentina é fácil de amar, e isso é perigoso.

Na verdade eu diria que ela também é obcecante.

Assim que acordei, relutei em abrir meus olhos, tinha medo de nada daquilo ser real.

Senti uma mão sobre minha barriga, e ao virar meu rosto pro lado, Valentina está lá, dormindo feito um anjo.

Me virei com cuidado e fiquei velando seu sono por longos minutos.

Eu nunca me cansaria de olhar pra ela.

- tá gostando da vista?

Ela perguntou de olhos fechados.

- como sabe que eu to acordada e te olhando?

- sua respiração é outra quando você dorme, e meu corpo reage sob seus olhares, mesmo dormindo.

Sorri e ela me puxou pela cintura, me beijou de forma suave, eu levei minha mão até seu cabelo e fiz um cafuné ali.

Nosso beijo se encerrava e logo outro mais intenso dava início.

Valentina subiu sobre meu corpo, com uma perna de cada lado, eu arfei na sua boca ao sentir sua intimidade já molhada tocar minha pele.

Ela segurou em minha garganta enquanto me beijava e me deu uma leve enforcadinha.

- você joga baixo Valentina..

- e você gosta..

- esse é o problema..

- quero que você sinta uma coisa.

Ela mordeu e puxou meu lábio.

- sexo de café da manhã?

Perguntei a observando enquanto suas mãos ainda estavam em meu pescoço.

Aquilo me deixava fraca, e ela sabia.

Valentina sorriu de lado, levou sua boca até meu queixo onde mordeu de leve.

- eu quero que você sinta sua buceta na minha.

Depois de você.Onde histórias criam vida. Descubra agora