doce.

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Cedinho com um capítulo lindo pra vocês. ❤️



Meu pulmão com certeza se esqueceu como inspira ar assim que Valentina tocou meus lábios.

Vê-la já estava sendo uma tortura, por isso eu fugi pro banheiro, pra por meus pensamentos no lugar.

Mas como o diabo atenta, Valentina veio atrás de mim.

Nossos corpos nunca estiveram tão próximos dessa forma.

Face a face.

Eu sentia a respiração dela bater em meu rosto, e juro, é melhor que brisa fresca no verão.

Ela desenhava meu rosto com ponta de seu dedo, e aquilo era como um carinho na alma, ou seria, se não deixasse meu corpo tão quente.

Abri meus olhos assim que senti ela parar com o carinho, ela apoiou as duas mãos em meu rosto e me olhava de forma profunda, trazendo mais uma vez aquela sensação de que via minha alma.

Após alguns segundos ela aproximou ainda mais seu rosto, respirávamos o ar uma da outra.

O nariz dela tocou no meu, assim como senti seus lábios tocarem  com leveza os meus também.

E aquele pequeno toque me estremeceu ainda mais.

Ela tirou suas mãos do meu rosto e levou para meus ombros, onde me tocou com um pouco mais de firmeza e fez um carinho ali, subindo e descendo com suas mãos.

Eu já não aguentava mais aquilo, era tão bom senti-la assim, mas o anseio era tortura. A olhei com um olhar suplicante de "por favor me beija agora", e ela parece ter entendido.

Valentina prensou meu corpo contra a pia, e com isso, colou o dela ainda mais ao meu, fazendo nossos seios se tocarem pelo vestido, e isso quase me fez gemer.

Seus lábios se encaixaram aos meus, como se fosse em um perfeito quebra cabeça. E com delicadeza, ela começou a me beijar.

Eu senti a textura e a maciez de seus lábios, era divino. Ficamos naquele beijo calmo, de lábios, até a língua de Valentina adentrar a minha boca, eu não consegui me conter e um gemido involuntário saiu da minha garganta.

Aquilo era como estar no céu de tão bom. Ela levou suas mãos até meu pescoço, não apertou, apenas as manteve ali, mas aquilo conseguiu me deixar maluca.

Eu segurei nos ombros de Valentina, a puxando ainda mais pra mim. Sua língua deslizava com maestria sobre a minha, era o encaixe perfeito.

Eu chupei sua língua e ela arfou em minha boca, me sentia sem ar, mas eu não queria que esse beijo tivesse fim.

Estava entorpecida, por Valentina.

Minutos depois quando o ar verdadeiramente nos faltou, encerramos o beijo.

Ela manteve o rosto próximo ao meu, eu ainda sentia sua respiração na minha.

Tive medo de abrir meus olhos e não ser real, ser mais um desejo do meu subconsciente.

Ela tirou suas mãos de mim, e eu senti sua falta, ali percebi que era real.

Nos olhamos em silêncio por longos segundos, o silêncio com Valentina é estranhamente confortável.

- eu tenho que voltar pra festa, antes que alguém dê por minha falta..

Ela falou meio sem sentido enquanto ainda me olhava.

- tudo bem, vai lá.

Foi a única coisa que consegui dizer enquanto ainda tentava recuperar meu fôlego e me atentar no que tinha acabado de acontecer.

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