Jade.

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Espero que gostem, leiam com calma e falem comigo. 🤍

Dois anos depois.


Tive um dia horrível de trabalho, uma missão completamente fodida. Que Luiza não saiba, mas eu vi uma bala 22 LR STANDARD PONTA OGIVAL passar bem pertinho do meu rosto.

Amanhã seria aniversário da nossa filha, 6 anos da Jadoca, e eu já estava exausta de ante mão, não sabia que ser mãe era tão cansativo. E olha que a Jade já chegou sem a necessidade e dependência que um bebê exige, um mini infarto me ocorre todas as vezes que Luiza me pede outro filho.

Se uma criança de 6 anos consegue descarregar toda nossa bateria e nos deixar de cabelo em pé, imagina um neném? Noites sem dormir? Trocar fraldas? Mas pensando bem.. um cheirinho de bebê, um colinho, um serzinho com detalhes da Luiza.. não seria uma má ideia.

Tudo que eu precisava era chegar em casa, ganhar um abraço da minha pequena, e mais tarde, um chá de buceta bem dado da minha mulher, ou tanto faz a ordem desde que eu tenha essas duas coisas.

- Lu?

A casa estava silenciosa demais, apesar de bagunçada pelo furacão Jade.

- oi amor, tô no quarto.

Deixei minhas coisas no escritório e tranquei o mesmo com minha digital. Desde a chegada desse serzinho em nossas vidas, muita coisa foi mudada, afinal eu tinha pistolas em casa, muitos documentos importantes.

A minha mudança favorita, foi a isolação acústica do quarto, assim eu poderia fuder minha mulher com força sem receio algum. Acredito que a vizinhança tenha gostado também, nunca mais recebi reclamação a respeito de "barulhos obscenos."

Luiza estava arrumando o closet, pela quantidade de sacolas, tinha feito compras. Dei um cheiro em seu pescoço, e um selinho forte em seus lábios.

- cadê o furacãozinho?

- saiu exatamente agora com sua mãe.

- pra onde elas foram?

- buscar pizza.

- ué, porque buscar?

- sua filha é uma Maria gasolina, esqueceu?

- porque você deixou se amanhã ela já vai se entupir de besteira?

- eu te liguei pra saber se você concordava, você não atendeu, e hoje é sexta, ela se alimentou bem durante a semana inteira.

- tá bem, que tal deixar essas coisas de lado e da atenção pra sua mulher que teve um dia horrível?

Me encostei na parede, ficando entre os dois lados do closet, fiquei observando Luiza, estava com um vestido preto bem colado ao corpo, de alças finas, e com uma fenda lateral, linda como sempre.

- um beijo melhora esse dia horrível?

- tenta pra ver.

Ela sorriu, segurou meu rosto com as duas mãos, me deu um selinho demorado, depois outro, e por fim iniciou um beijo lento, calmo, com gosto de saudade.

Com o decorrer do tempo, o beijo se intensificou, virei nossos corpos, jogando Luiza contra a parede, o que arrancou um gemidinho da mesma, ela agarrou meu cabelo e apertou o mesmo pela minha nuca.

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