Mais um daquele jeitinhooo.
- qué? estabas esperando a mi novia?
Juliana me encarava de uma forma que me dava vontade de sair correndo.
- eu não tava esperando ninguém..
- é bem melhor pra você.
- o que é melhor para mim?
- você não esperar a Valentina, não vai acontecer.
- olha Juliana sinceramente, não me cabe nada entre vocês duas, eu sei que você sabe, e eu sinto muito em como isso atinge você, e só, eu não tenho o que te dizer.
- cómo está tu hermana?
Perguntou de forma debochada enquanto tinha o olhar frio, as pupilas dilatadas e fixas em mim e um sorriso cinico nos lábios.
- está ótima, sua mãe diferente de você parece ser uma boa pessoa, ou no mínimo justa e deixou a Carol bem amparada.
Respondi com firmeza tentando sustentar o melhor olhar, aquela garota me dava medo, mas ela também estava me dando nos nervos.
Ela gargalhou e agarrou meu braço com força.
Porra, quase gemi de dor.
- solta meu braço. Tá maluca?
- maluca? No me viste loco.
Tentei puxar meu braço, mas essa garota era incrivelmente forte, ela puxou pra si e apertou com ainda mais força.
Ela aproximou seu rosto do meu e me encarava.
- espero que você tenha aproveitado bem, e que se contente nas migalhas que você teve. A Valentina é minha, e não vai deixar de ser por conta de uma vagabunda de uma noite só como você. Fica longe da porra do meu caminho, longe da minha namorada. E olha só, eu to sendo tão boazinha Luiza, que to te avisando.
- quem você acha que é garota? Acha que eu tenho medo de você? Se enxerga. Vagabunda é o caralho, me respeita.
- e você se respeita? Sendo amante? E ainda deu na porra de uma praia logo de primeira, a Valentina as vezes baixa o nível.
Ela aproximou ainda mais o rosto do meu e sussurrou em meu ouvido:
- e você deveria ter medo, porque eu te prometo.. eu fodo com a porra da tua vida inteira, e eu costumo cumprir com o que digo.
- e eu costumo ser bem recíproca, sua psicopata do caralho.
Respondi com o último fio de coragem que me faltava.
Eu estava assustada, mas ela não precisaria saber.
Fixei meus olhos aos dela, e ela sorriu.
- belo lugar onde você trabalha, Luiza.
Ela soltou meu braço e se afastou, observou o lugar e depois me olhou dos pés a cabeça.
Meu corpo se arrepiou inteiro.
- espero que estejamos entendidas.
Antes que eu pudesse responder algo, ela saiu andando, eu fiquei estática.
Após alguns minutos meu corpo se normalizou, consegui alinhar meus pensamentos e que merda.