A MERETRIZ - Predestinada a morte

43° CAPÍTULO

🚨ALERTA: TORTURA/MORTE☠️
QUEM NÃO TEM ESTÔMAGO NÃO LEIA.

DEIXANDO CLARO QUE ISSO AQUI É UM LIVRO DARK E QUE O LIMITE NÃO TEM LIMITE.

Ângelo Fontana

03h:12min da madrugada eu acordei com um barulho estranho, eu tinha o sono leve desde que matei pela primeira vez, para mim era costumeiro acordar muitas vezes na noite e com qualquer som. Não precisei ligar o abajur para levantar e caminhar apenas de cueca boxer até a sacada do meu quarto, a claridade que vinha das lanternas no chão do jardim iluminou meus passos até que eu arrastasse a porta de vidro e fosse segurar no parapeito da sacada, observando a entrada da mansão. Não vendo nenhum movimento suspeito na entrada, voltei para dentro do meu quarto e fui pegar meu iPad, ligando-o e abrindo as imagens de segurança da garagem que dava acesso a saída pelos fundos da mansão.

— Filha da puta! _Esbravejo, jogando a merda do iPad na cama e recolhendo meu celular no móvel ao lado da cama, buscando na lista de contatos o número da desgraçada fujona e ligando-a. Eu andava entre um lado e outro, com o celular grudado na orelha, ouço a porra da ligação chamar cinco vezes até que a pilantra atenda, e não dou tempo dela falar, minha explosão transborda primeiro. — Pra onde você está indo sua cadela? _Gritei possesso.

— Você me dar um puta tesão quando o tom de voz altera. _É inacreditável que essa ordinária esteja flertando comigo depois de me rejeitar numa noite e roubar meu carro esportivo em outra madrugada.

Sigo até minha cartela de cigarros e tiro um, acendendo-o e indo para a sacada, tragando-o e respirando fundo, esperançoso de que o caralho da nicotina fará a porra do trabalho dela de me acalmar.

— Lavínia, sua vagabunda! Não é momento para suas maluquices. Você pegou a porra do Carrera GT, esse caralho desse carro é difícil para dirigir por ser de alta potência. O motor dessa desgraça é um V10 de 600 cavalos e pode atingir 100 km/h em menos de sete segundos, e isso foi quando encomendei o modelo. Eu turbnei essa merda e você pode morrer em questão de segundos. _Dei um murro na parede com os punhos cerrados. — Eu estou ouvindo você aumentando, DIMINUI A DROGA DA VELOCIDADE SUA FILHA DA PUTA. _Gritei puto da vida e crente que vou meter uma bala no cérebro dela.

— Prontinho Daddy. _A vadia ria irônica.

— Eu sei que está indo dar as boas vindas ao seu pai que os matadores trouxeram da Síria. _Prendendo o cigarro nos dedos, sopro a fumaça e observo as cinzas queimando na brasa. — Eu controlo e sei de tudo. Não esquece que esse é o meu território.

— Não se preocupe, você faz questão de lembrar o tempo todo de que todos são seus discípulos e trabalham pra você, chefinho. _Debochou.

— Não podia esperar até de noite? Caralho! Saudades dos infernos essa sua pelo seu pai.

— Relaxa. Eu preciso vê-lo.

— Certo! E levou quantos seguranças?

— Deixa eu ver. _Silêncio e uma risadinha maléfica no final. — Eu despistei dos 8 carros pretos blindados. _Gargalhou.

De pressa, corro até meu iPad na cama e rastreio sua localização através do dispositivo em sua coleira, então encaminho ao gps dos meus seguranças. Por fim, jogo o iPad na cama.

— Quando eu for te fuder, Lavínia. Eu vou comer você com tanta força que você vai sangrar pelos olhos. _Dou o alerta, irado e furioso pela inconsequência dessa maluca. Eu queria ter ido com ela. Sentindo que a porra do cigarro não me acalmou em absolutamente nada, jogo-o no chão do meu quarto e o espremo com o pé descalço, apagando-o e ignorando a brasa queimando a sola do meu pé.