53° CAPÍTULO

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OBS: O PAI DELE PROVOCOU DOR FÍSICA.
A MÃE DOR PSICOLÓGICA

🚨NÃO GOSTO DA 1°PARTE DESSE CAPÍTULO, MAS É NECESSÁRIO PARA A LAVÍNIA CHEGAR A RAIZ DE TODO MAL.



Lavínia Fadel

Às 03h:22 eu fui despertada do meu sono violentamente, meus músculos até contraíram em um espasmo hípnico provocado. Sabe quando estamos dormindo e sentimos como se nossos corpos estivessem sendo despencados de um arranha-céu? Foi essa a sensação horrível que tive, a diferença é que essa minha reação ocorreu por que fui acordada com brutalidade. O Ângelo, sem camisa, com os cortes visíveis, os cabelos molhados como se estivesse tomado um banho de chuva que não lavou sua alma, estava agachado na beirada da cama ao lado o qual eu dormia, ele havia passado uma mão por baixo da minha cabeça, amassado meus cabelos entre os dedos longos com anéis grandes e me feito sentar na cama com muita brusquidão, e nesse mesmo instante eu tive um sobressalto acordando de vez com o coração acelerado.

O olhei nos seus olhos e eu vi o impensável que me deu medo, uma horrenda escuridão vazia como uma floresta desmatada num dia de noite negra. O Ângelo se encontrava abraçado por algo sobrenatural maldito. Não era ele...

— Eu posso fazer o que eu quiser com você agora? _A voz dele rouca fez meu peito saltar. Era como um trovão revolto e irrefreável. Eu respirei muito fundo, confusa de que ele estivesse tendo um surto, atordoada, sem entender o motivo dele está nesse estado tão desgovernado, de ter me acordado assim, dessa forma tão violenta.

— Ângelo...

Ele me interrompeu de imediato com a falta de algum juízo no lugar, as mãos amassando tanto os meus cabelos que me machucava a nuca.

— Eu te amo, Lavínia. Mas eu preciso do seu sim para continuar. _Ele declarou em agonia dolorosa quase tocável. Ele estava no seu juízo, mas não tinha juízo.

Ai meu Deus!

Minhas mãos seguiram trêmulas para segurarem as suas atrás da minha nuca e eu o encaro aflita.

— O que... aconteceu? _Minha pergunta fraquejou.

— Eu necessito com urgência que seja o seu único corpo marcado no meu. _Explicou a incógnita que só ele entendia com a voz verdadeiramente rouca e em descontrole.

Meu coração batia descompensado.

— Você ficou com... alguém na rua? _Murmuro perdida. Minha voz estava tão baixa que ele precisava encontrar.

E ele encontrou e negou, reafirmando em palavras.

— Não!

Então eu cometi o erro mais infeliz da minha vida por ter alimentado nele seja lá o que ele sentia naquele momento. Eu aceitei, eu concordei, eu quis tirar aquela sombra nebulosa de toda a sua casca.

— Então faz o que quiser comigo. Mata essa porra que está sentindo!

De repente, o Ângelo ficou de pé e eu arregalei os olhos, espantada e assombrada. O pau do Ângelo estava para fora das calças e terrivelmente duro erguido para cima. Eu estremeço, com o peito subindo e descendo em desespero. Com tudo, ele agarrou nos meus cabelos e me puxou para os pés da cama alta mantendo-me ainda em cima, mas de modo que eu ficasse deitada com os pés em sentido a cabeceira da cama, deitando-me com a cabeça na beirada, puxando-me e arrastando pelo pescoço para que minha nuca curvasse um pouco mais para trás na beirada do colchão.

Então veio o pior de maneira sórdida, o Ângelo Fontana sem clemência nenhuma fudeu a minha boca tão severamente que eu sentia seu pau duro entrar no fundo da minha garganta, machucando-me tanto aquela região que eu chorava lágrimas de sangue, rasgando com as unhas sua mão em volta do meu pescoço imobilizando-me para seu jugo. Ele forçava minha garganta por tantos minutos com seu pau nefasto, que minha frequência cardíaca aumentou gradativamente, a saliva escorrendo muito facilitava tudo para o seu abate, o pau dele me sufocava e o vômito foi espancado pelo seu ato brutal e expelido para fora da cama quando ele retirou de uma vez e eu virei o rosto, vomitando tudo que eu tinha no estômago e tossindo.

A MERETRIZ - Predestinada a morteOnde histórias criam vida. Descubra agora