61° CAPÍTULO

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Lavínia Fadel

A música alta iniciou, e domada por uma coragem desgraçada, vislumbrei o led violeta ao redor da parede do quarto dela acender no automático, enfeitiçando-me inteiramente, e ele estava ali comigo, sentado numa poltrona, há quinze passos, relaxado, tragando seu cigarro e completamente nu. A sua pele amorenada foi quase um baque hipnótico em contraste com a luz led violeta vindo do teto. Aguardei a fumaça que me escondia seu rosto desaparecer no meio do pouco ar dentro da penumbra do quarto e o observei cautelosa, os cabelos dele sem gel, alguns fios negros caindo na testa e os riscos contornando seu peitoral indecentemente, ao meio das suas pernas separadas, a cabeça rosada do seu pênis semiereto brilhava saborosamente para mim, e o revelo de carne entre os lábios da minha buceta formigou com o princípio árduo do prazer.

O olhar arrogante e prepotente do Ângelo Fontana elevou-se e fincou no meu e ainda que o infeliz estivesse sentado, me senti como uma verdadeira cadelinha prestes a latir para o meu mestre.

Meu coração bateu mais rápido e a respiração ficou drasticamente mais pesada. Além disso, minha pele pode ruborizar, ganhando vermelhidão por ser refém da tentação que dava ânsia de me jogar nos braços dele e suplicar para que me foda a buceta até que minhas pernas ficassem bambas e eu desmaisse desabrochando em lubricidade e manando porra nossa por todos os meus buracos. O sangue fluia para a minha vagina e os músculos de todo o meu corpo ficavam tensos. Eu estava tão excitada diante de toda aquela situação.

Devagarinho, sem desprender o olhar do meu macho, eu, também nua e fogosa com um vulcão em erupção entre as pernas, inclinei meus ombros para baixo e soprei meu hálito quente no pescoço da Sofia, ela estava amarrada com algemas numa cadeira de ferro e com a boca fechadinha com esparadrapo para não nos atrapalhar. Foi tão fácil entrar no apartamento dela.

Sorrindo, mordisquei o lóbulo da sua orelha e sussurrei baixinho, quase em tom nulo pelo tesão desgraçado me sucumbindo:

— Olha, Sofi...

_Cochichei e encarei o Ângelo no escuro e minha respiração ofegava pela sedução e sensualidade que o abraçava mesmo ele sem dizer uma única palavra, ali apenas fumando seu cigarro importado, esperando-me.

— Ver cada pedacinho do meu homem... olha... olha que delícia o olhar dele, o tamanho dele, o quão forte o Ângelo Fontana é... olha as coxas musculosas dele, a pose arrogante e impenetrável... o poder em cada centímetro dele faiscando... Sofi... olha para o pau dele... veja o que é meu e o que entra em mim todos os dias e quantas vezes eu quiser.

_Balbucio latejando entre as pernas, sentindo minha buceta implorar por algum atrito, pois eu dizia tudo isso à infeliz sem tirar os olhos do maldito filho da puta gostoso, olhando-me, sem ouvir absolutamente nada do que digo no ouvido dessa piranha. Com a língua para fora, eu lambi a pele dela no seu pescoço branco, ela se arrepiou contra sua vontade, era apenas sua sensibilidade acordando, por observar meu homem nu como ela nunca viu na vida.

Volto a boca para sua orelha sem nenhum brinco e acrescento com a voz falha e ar embargando:

— Estive pensando em tantas torturas para presentea-la... mas nenhuma parecia suficientemente proveitosa para você... no seu primeiro olhar para ele, eu vi o que você sentia pelo Ângelo, fiquei enciumada, admito, e ia esquecer isso se você fosse a pessoa boa que se fez parecer... no entanto, você fez merda, mostrou as garrinhas, sua vagabunda, e fingiu um roubo de celular que não existiu, você levou aquela desalmada mais uma vez para perto do meu homem. Não sabe como foi bom enfiar ratos famintos na buceta do lixo da miserável... mas com você eu vou ser misericordiosa, vou me compadecer pelo filho dele... antes de te matar, eu vou deixar você ver como aquele homem ali fode gostoso.

A MERETRIZ - Predestinada a morteOnde histórias criam vida. Descubra agora