33° CAPÍTULO

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Lavínia Fadel

Aquele maldito filho da puta disse que não tinha ninguém, certamente só para trepar comigo.

Nervosa, encho meu copo com mais whisky.

— Ei, vamos parar de encher a droga da cara e prestar atenção na merda que está acontecendo, Lavínia? _O matador 27 agarrou em meu pulso e puxou meu copo, o afastando para longe e me encarando sentada na poltrona do safado do Ângelo.

Respiro, irritada e assinto. Ele tinha razão, eu entrei nessa droga e precisava fazer minha parte, me tornar no máximo uma boa líder.

— Vocês três vão me ajudar com o clã, não é? Não é possível que vão me deixar sozinha.

— É óbvio que vamos ajuda-la, Lavínia. Você é uma de nós. _Alertou o matador 1 e encostou na mesa.

Eu seguro firme no braço da poltrona.

— Tudo bem matadores migrar de clã para clã? _Estou curiosa para saber se minha ideia vai ser um bom negócio ou não. O Ângelo pareceu aprovar. Esse canalha!

Nunca ocorreu. Mas como estávamos os três sem colocar a mão na massa, acho que vai ser maravilhoso destrair a mente. _Respondeu o matador 2 despreocupado.

— Por que vocês três estavam longe da matança? _Pergunto curiosa.

O matador 27, o loiro e que adorava pegar no meu pé, sentava no sofá ao abrir o terno.

— O Ângelo estava nos castigando. _Ele confessou.

Eu franzio cenho.

— Por que?

— Nós três investigavamos o pai dele as escondidas. Queriamos pegar o maior narcotraficante da Itália e mata-lo. _O matador 2 revelou e eu me vi perplexa.

— O pai do Ângelo é um narcotraficante? _Estou escandalizada real. Eu não estava preparada para isso.

— Não é só um narcotraficante qualquer. O velho é o mais poderoso de todos. O infeliz abastece de droga todas as máfias do mundo. Ele é poderoso pra caralho. _Explicou o matador 1. — O Ângelo descobriu que estávamos querendo matá-lo e nos castigou, nos tirando dos nossos respectivos clãs. Somos pertencentes ao clã fundador, o primeiro clã do Ângelo e que se originou na Itália.

— Por que vocês estavam na cola do velho? _Pergunto atordoada. Como vamos matar esse miserável com tanto poder assim? O cara tem máfias a sua disposição.

— O Sr. Fontana descobriu o paradeiro do filho e como tinha essa ânsia de corta-lo e tortura-lo, teve informações de quem o Ângelo havia se tornado com o passar do tempo. Então o desgraçado estava competindo com o filho. Ele queria mostrar de todas as formas que o Ângelo nunca seria melhor que ele e que quando ele quisesse poderia tortura-lo, já que ele era o demônio do Ângelo. E você sabe como é, quando o demônio te marca, você é dele.

Pisco os olhos.

— O velho não larga o osso? Caramba! _Explodi, odiando toda essa merda de história. — Quando esse desgraçado vai deixar o Ângelo em paz? Que inferno de vida! _De pé, empurrei a poltrona.

Os matadores me olhavam de certo assombrandos pelo minha irritação palpável.

— O Ângelo já falou sobre a corrida de gato e rato? _Ouço o matador 2, e com a mão na cintura, viro-me e o encaro.

— Uma vez. Quando ele me levou para ver a cafetina comer a carne suculenta do próprio filho. Por que? _Questiono.

— Esta no livro modus operandi que o velho presenteou o Ângelo para dizer que sabia o que o Ângelo era, um matador de aluguel. O livro é como o Ângelo e o pai trabalham, um fugindo do outro, ou um correndo atrás do outro. Um pega-pega desgraçado. _Vi o matador 2 deslizar um dedo sobre a mesa do escritório para a direita. — As vezes o Ângelo é um rato..._Meu olhar acompanha ele deslizar os mesmos dedos para a esquerda. — As vezes ele vira o gato... depende da circunstâncias.

A MERETRIZ - Predestinada a morteOnde histórias criam vida. Descubra agora