A MERETRIZ - Predestinada a morte

51° CAPÍTULO

Lavínia Fadel

— Ângelo... _Minha voz cessava, o bico dos meus seios enrijecia, meu coração acelerava e eu me sentia quase convulsionando a cada vai e vem do Ângelo. Por um segundo, para castigar-me ele veio todo e eu fiquei ofegante, com a expressão mais sôfrega possível, o peito subindo e descendo revelava drasticamente meu estado e meu ventre me dando uma sensação gostosa de frio pecorrendo meu estômago.

Ele me beijou na boca, mordendo meus lábios e gemendo rouco, com a testa grudada na minha, as mãos laçadas nas minhas, apertando-as com força e afundadas no travesseiro, mantendo-me para seu domínio o tempo que ele quisesse. Eu era dele para tudo. Pra ganhar impulso o Ângelo subiu o corpo mais para cima da cama e o lençol branco que cobria nossos corpos deslizou do seu quadril para o lado, caindo no chão e ele veio fundo, chocando sua pélvis contra o interior das minhas coxas.

Eu arfei, apertando os olhos e trêmula, sentindo o pau dele pulsando gradativamente no fundo da minha buceta. Eu abri os olhos, suspirando sem controle de nada e alucinando com o que ele fazia no meu corpo no início daquela manhã. O Ângelo me acordou por que estava com tesão, acabou de me fazer gozar com a boca e estava agora me fudendo até deixar-me estatelada.

O olhar escuro dele cercado de despudor beirando a obscenidade cravou nos meus e abrirmos a boca em uníssono, ambos gemendo em estado caótico de intensa emoção profunda que não poderia ser adequadamente posto em palavra. O Ângelo impulsionou seu pescoço para trás, olhando para o teto embevecido pelo prazer inexplicável que saboreava, não parando um segundo de fuder minha buceta. Eu vislumbrava seu pescoço com aquele ossinho do pomo-de-Adão másculo bem presente remexendo na garganta, como se ele engolisse muita saliva. Ele tornou a me olhar minucioso, umedecendo os lábios, gemendo de forma gutural num som grave e profundo que provinha da garganta, rastejando o olhar depravado por minha barriga e nossas intimidades, observando e quase sorrindo por ver se fundindo inteiro dentro de mim. Ele mudou o ritmo, diminuindo a penetração, mas não diminuiu a profundidade, ele socava o pau duro em minha buceta até o fundo, propiciando o único e mais sensual barulho de sexo para o meu juízo ser capaz de aguentar, batendo fortemente lá no fundo do meu interior. Ele vai acabar comigo um dia...

— OHN... _Foi ele quem lascivamente gemeu grosseiro, estimulando mais o meu corpo a implorar para gozarmos muito.

— Amor? _Chamei e ele me olhou em meio aquela loucura, fudendo-me severo, com maior selvageria já direcionada a mim. — Você vai... me matar.

Ele empurrou com força num tesão desenfreado, deitando o peito sobre o meu e eu sentindo seu coração bater forte como um louco, então ele abraçou minha cabeça entre os braços, e continuou metendo o pau em minha buceta escorregadia pela lubrificação que não deixava um segundo de emergir de mim pela a sensação esplendorosa de ter seu pau deslizando para dentro sem parar. Sua testa colou na minha e nós dois juntinhos gemiamos embargados e embriagados pelo desejo da nossa intimidade tão carnal naquela manhã linda. Minhas mãos desceram para sua bunda durinha e eu o arranhei, rasgando sua pele da cor do pecado.

— Eu não vou gozar por agora. Mas porra! Sua buceta é uma droga viciante...

Gemi, fechando as pernas em seu quadril, morrendo de prazer literalmente, mas não pediria nunca para que esse homem parasse de me comer. Ele veio em pancadas fortes e eu trinquei os dentes, choramingando pela dorzinha no fundo do meu corpo ser erroneamente gostosa.

— Ângelo...amor, você está me matando... _Delirando de tesão, segurei na lateral do seu abdômen, onde não tinha ataduras e sentindo seus músculos contraindo no tato da minha mão. Ele não parava...

— Está ardendo? _Perguntou rouco com algum sinal de condolência, beijando-me na boca com volúpia, cravando o pau dentro por muitas vezes seguidas.