Esirinim senin
Her yerimde sen izi (her yerimde sen izi)
Yansın, zaten yanıyorEu sou seu prisioneiro
Traços de você em mim (impressão de você em mim)
Deixe queimar, já está queimandoHakam vem até mim com os braços abertos e um sorriso no rosto. Como se fôssemos amigos, como se estivesse tudo bem. Retribuo o abraço pois seria falta de educação chegar na casa de um mais velho e recusar o cumprimento. Quando nos afastamos, porém, meu rosto não é nada amigável.
— Confesso que fiquei surpreso quando me falaram que era você, rapaz.
— Preciso tratar de negócios com você. — ele me olhou atento, e me guiou até sua sala.
Uma das funcionárias veio até nós no automático, nos servindo com bebida, mas eu recusei. Sentei no sofá de couro preto, esperei.
— Diga, me estranha querer falar de negócios, sempre achei que não queria se envolver com máfia.
— E não quero. Quero comprar uma dívida sua.
— Interessante, de quem?
— Selim Antonelli.
Hakam sorri para mim.
— Ele foi atrás de você. Você sempre sendo o socorro dos miseráveis.
— Ele deu um garantia muito alta para você.
— Me deu a vida dele e a filha. Eu não poderia querer mais nada, você já viu a jovem? É linda, me dará uma boa esposa.
— Esqueça isso. Decidi que vou dar o dinheiro para ele te pagar.
— E por que não é ele me dando o dinheiro? Por que fez questão de vir pessoalmente?
— Porque quero dar um susto nele, mas vou assumir. Vim falar pessoalmente pela mulher, ela não tem nada a ver com isso.
— O pai dela me deu a mão. Eu quero ela.
— Não quer, não. Você sabe que isso é errado, Hakam. Você sabe. — falei controlando a irritação.
— Por que tanto interesse? Conhece ela?
— Não, não conheço. — torço que ele não veja minha mentira. — Mas eu fico com pena por ela pagar por algo que não teve culpa.
— Pena? Por isso você não cresce nesses negócios.
— Não quero crescer nesse negócio, Hakam. Eu quero resolver esse ponto específico. Esqueça esse acordo entupido que Selim lhe fez.
— O que eu ganho?
— Quer mais do que os juros ridículos da dívida que cobra?
— Quero uma esposa.
— Esqueça, Hakam.
— Dinheiro nenhum compra a beleza de Giovanna. É esse o nome dela, sabia? Giovanna... acho lindo.
Meu sangue ferve, levanto do sofá com ódio.
— Esqueça Giovanna, Hakam. Deixe a moça fora disso, ela não pode pagar pelo irresponsável.
— Então compra ela de mim. — o olhar sujo de Hakam me fez ter náusea.
Comprar dele. Giovanna não era uma boneca para passar de mão em mão. Era uma pessoa com sonhos, desejos, medos, era linda e tinha vontade no olhar. Eu não poderia fazer isso, porque eu sabia que para Hakam isso seria só o começo.
