XIII

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Bir hayal kaç yerinden

Nasıl vurulur öğrendim

Yanlış kalbin esiri

Oldum, çaldın sesimi



De quantos lugares um sonho pode vir?

Eu aprendi a atirar

Eu me tornei prisioneiro do coração errado

Você roubou minha voz







Uma semana.

Ele não se manifestava há uma semana. Eu respiro fundo enquanto foco em catalogar as coisas que Kemal tinha pedido.

No primeiro dia, eu pensei que o sumiço tivesse relação com o trabalho. No segundo dia, pensei que tivesse acontecido alguma coisa e mandei uma mensagem. No terceiro dia, bem preocupada, liguei. Sem resposta. No quarto dia fiquei me perguntando o que eu poderia ter feito de errado. No quinto dia, tive raiva por ter caído em papinho de homem.

— Precisa de ajuda, querida? — ouvi a voz de Kemal ao meu lado e sua mão em meu ombro.

— Não, senhor.

— Você anda um pouco para baixo essa semana, quer conversar sobre isso? 

Cada vez que Kemal se mostrava um pai incrível mesmo sem ser, ficava me questionando sobre a crueldade do destino de alguns. Respiro fundo, dou um sorriso fraco, porém sincero, e toco seu braço com carinho. 

— Não, senhor. São só bobagens de jovens. 

— Eu adoro bobagens de jovens. 

— Essa eu vou te poupar, tudo bem? 

— Está bem, se não quer falar, não tem problema, mas e se fosse jantar lá em casa hoje? Canan estava se perguntando do porquê não termos mais nos reunido, chame a Naz e Asya e vamos comer no jardim, sim? O verão está aí. 

— Vou falar com Naz na hora do almoço e já chamamos Asya também. 

— Ótimo, vou pedir para a rainha fazer seu favorito. 

— Ah, tio! — eu chamo antes dele se afastar. — Será que ela sabe fazer mexilhões com arroz? 

Como você é besta, Giovanna. 

— É claro, vou pedir. 

— Obrigada. 

Na hora do almoço, eu percebo como Naz parecia distraída olhando para o celular. Eu já estava acostumada a ter uma amiga avoada, mas aqui parecia alguma coisa diferente. Chamei a atenção dela. 

— Aconteceu alguma coisa? 

— Você tem entrado no Twitter? 

— O que? Tenho, mas o que aconteceu? 

— Ao menos o seu algoritmo está te salvando. 

— Naz, o que foi? 

Ela me esticou o celular e eu larguei meu talher no prato. Sinto a comida revirar em meu estômago. Na foto, Alexandre estava ao lado de uma mulher, na Galeria de Uffizi para a exposição dos desenhos de Botticelli que eu disse outro dia. Senti a comida querer voltar, bloqueio a tela com força, devolvo o celular para Naz. Ela me olha preocupada. 

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